1748 – Criação da província de Mato Grosso, desmembrada da de São Paulo.

Dia da Europa. a data assinala o aniversário da histórica Declaração Schuman, que expôs a visão de Robert Schuman de uma nova forma de cooperação política na Europa, que tornaria impensável uma guerra entre os países europeus. Um marco na nossa história que estabeleceu as bases para a União Europeia tal como a conhecemos hoje. Desde 9 de maio de 1950 é comemorado o Dia da Europa. Dia dedicado à unificação de vários países com um objetivo comum. O de promover a paz, a solidariedade, o desenvolvimento econômico e social e o equilíbrio ambiental e regional.

Toda vez que ocorrem fenômenos naturais, grandes ciclones, vendavais, tempestades e enchentes, causam mortes, destruição e desperta no ser humano o grande espirito solidário, como agora com o RS.

"As enchentes são fenômenos naturais, mas podem ser intensificadas pelas práticas humanas no espaço das cidades. O problema das enchentes passou a ser algo comum na vida das populações de algumas cidades. Infelizmente, todo o ano é a mesma coisa: os noticiários são tomados por problemas relacionados com a elevação dos cursos d´água e a inundação de casas e ruas, desencadeando uma série de tragédias, que, quase sempre, poderiam ser evitadas."

"enchentes em dois tipos de causas principais: as naturais e as antrópicas, ou seja ações realizadas pelo ser humano e que tem provocado grandes alterações no meio ambiente e faz mudar o cenário natural, pois estamos falando de um fenômeno comum na natureza, mas que é intensificado pela ação humana."

"Em geral, os rios perenes – isto é, aqueles que nunca secam durante o ano – costumam ter dois tipos de leito: um menor e principal, por onde a água corre durante a maior parte do tempo, e um maior e complementar, que é inundado apenas em períodos de cheias. Essa manifestação é mais comum em áreas planas, também chamadas de planícies de inundação.

" dependendo do curso d'água e das condições meteorológicas e locais, o leito maior é inundado, provocando as cheias em sua área. O período em que isso ocorre varia de rio para rio e, quando não é muito comum, o leito do rio pode ocupar algumas casas, vilas e até cidades, que são surpreendidas pelas cheias naturais eventuais. Em alguns casos, cidades inteiras ficam embaixo d´água."

"A interferência humana sobre os cursos d'água, provocando enchentes e inundações, ocorre das mais diversas formas. Em casos extremos, porém menos comuns, tais situações podem estar relacionadas com rompimentos de diques e barragens, o que pode causar sérios danos à sociedade. Mas, quase sempre, essa questão está ligada ao mau uso do espaço urbano."

"Outra questão é a ocupação irregular ou desordenada do espaço geográfico. Como explicamos, algumas áreas correspondem ao leito maior de um rio que, esporadicamente, inunda. Com a ocupação irregular dessas áreas – muitas vezes causada pela ausência de planejamento adequado –, as pessoas estão sujeitas à ocorrência de inundações. Além disso, a remoção da vegetação que compõe o entorno do rio pode intensificar o processo, pois ela teria a função de reter parte dos sedimentos que vão para o leito e aumentam o nível das águas."

A água das enchentes são barrentas. Significa que há terra nela e que vai se sigmentar no leito do rio e diminuir a vasão e a calha do rio vai diminuir e  é terra lixo que vem do lixo e do esgoto da cidade. Isso poderia ser corrigido com a chamada dragagem. Em 1.941 quando ocorreu uma grande enchente já se verificava a ocupação de várzeas, há 83 anos. O senado na comissão de assuntos econômicos criou um política de gestão integrado e risco de desastres com o sistema nacional. Os senadores não perceberam que já existe uma lei federal que criou plano nacional de defesa civil a  12 anos. Só está no papel. A boa notícia é que o povo gaúcho com a corrente solidária do Brasil e de vários países,  é um povo guerreio, de luta incansável. Não poderá recuperar as vidas perdidas. Os bens matérias serão recuperados. A noticia preocupando é que novas enchentes com certeza virão. Como sempre os governos investirão muito dinheiro na recuperação  e pouco na prevenção. O governo investiu 7 vezes mais na  reação a desastres e pouco para preveni-los.

"Não adianta querer reconstruir tudo o que foi destruído nesse evento de agora tentando fazer como era antes. O alerta foi feito em julho do ano passado, com professor   ecólogo Marcelo Dutra Silva, doutor em ciências e professor  ecólogo da FURG. Ele chamou a atenção do despreparo de muitas cidades para chuvas extremas. Disse, não podemos impedir que o evento climático ocorra, nem nos próximos, que vão acontecer, mas existem muitas formas de prevenção, que não são efetivadas, por isso o preço pago é alto, até com muitas vidas. Segundo ele cidades inteiras terão que mudar de lugar. É preciso afasta as infraestruturas urbanas desses ambientes de maior risco. Prevenção sugeridas.

"Construção de sistemas eficientes de drenagem;

Desocupação de áreas de risco;

Criação de reservas florestais nas margens dos rios;

Diminuição dos índices de poluição e geração de lixo;

Planejamento urbano mais consistente."

Construção de sistema de drenagem.

Tais mudanças envolverão o que ele chama de "desedificar":

"Precisamos devolver para a natureza esses

espaços que estão mais sensíveis ao alagamento".

Foto de Mark Plötz: https://www.pexels.com/pt-br/foto/fotografia-da-vista-superior-da-estrada-perto-do-corpo-d-agua-1821979/