Crianças e adolescentes precisam de atenção especial em relação às enchentes no Rio Grande do Sul. A cobertura jornalística é uma importante aliada na sua proteção, mas também pode gerar traumas. Por isso, diversas redes se conectaram para listar uma série de pontos aos quais temos de estar atentos ao noticiar uma situação como essa.
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EVITE EXPOR AS IMAGENS DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES EM SITUAÇÃO DE VULNERABILIDADE
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Vídeos e fotografias de crianças e adolescentes sofrendo com a tragédia geram comoção, mas também expõem esse grupo e afetam a sua dignidade. Dessa forma, reporte o caso, sem identificá-los. Evite tarjas e blur.
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OUÇA AS CRIANÇAS E OS ADOLESCENTES SOMENTE QUANDO ELES TIVEREM CONDIÇÕES DE FALAR
E ACOMPANHADOS DO RESPONSÁVEL
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Crianças e adolescentes também têm o direito de falar sobre o que sentem e viveram, mas apenas se estiverem desejosos disso, em condições dignas e se seus responsáveis autorizarem.
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TENHA CUIDADO NAS ENTREVISTAS
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Se desejarem conversar sobre o que viveram, deixe-os livres para falar o que desejarem e não pergunte detalhes que possam fazê-los reviver traumas. Não force ou induza uma resposta de forte cunho emocional.
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TRATE O CASO SOB O VIÉS DAS POLÍTICAS PÚBLICAS
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Além de falar da situação imediata das crianças e dos adolescentes, a cobertura deve questionar o poder público sobre políticas de longo prazo que possam tanto atender aqueles que foram atingidos neste momento quanto evitar novas tragédias envolvendo esse grupo populacional.
Em tempos de catástrofes climáticas, a responsabilidade da imprensa pode salvar vidas: informação com credibilidade, cuidado na exposição das pessoas e orientações sobre serviços quanto a doações, ajuda a desabrigados e buscas por desaparecidos.
Conheça as orientações da Jornalista Amiga da Criança Maria Carolina Trevisan sobre os cuidados que devemos ter com a cobertura jornalística no estado do RS.
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Imagem de R O por Pixabay
