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Treze Tílias Nereo Lopes de Lima: O delírio do Poder.

Nereo Lopes de Lima: O delírio do Poder.

Dia da botânica. Dia internacional da hemofilia. Uma falha de origem genética no processo de coagulação do sangue faz com que cerca de 13 mil brasileiros convivam com a hemofilia,

1945 — Segunda Guerra Mundial: as forças brasileiras libertam dos nazistas a cidade de Montese, na Itália.
Em 1790, morre Benjamin Franklin, ex-presidente do Estados Unidos e inventor dos pára-raios;
Em 2016, com 367 votos, a câmara dos deputados brasileira aprova o impeachment da presidente Dilma Rousseff;
Há exatamente 10 anos, no dia 17 de abril de 2014, o mundo se despedia de um dos maiores autores do século. Gabriel García Márquez, colombiano, vencedor do Nobel de Literatura em 1982, se consolidou como um dos maiores autores do século, vencedor do Nobel de literatura de 1.982.

Vivemos numa e loucura coletiva, na era da desinformação. As instâncias políticas subjetivas e institucionais, que deveriam assegurar uma vida digna a todas, e todos, sem que importem a cor da pele e a classe social, causam paranoia delirante que assola o país. O delírio do poder é uma doença. Encontrar uma cura é difícil por que boa parte da classe política está viciada. Poucos conseguem de desapegar do poder, e muitos deliram com ele. Há um delírio como forma de mentalidade psicossocial, que alterna entre uma confusão mental e um condição de fascínio coletivo que nos mantem hipnotizados. Pois tais delírios, fazem emergir figuras nocivas, autoritárias e cruéis. O delírio clássico faz o sujeito delirante tratar fantasias como realidade. Em algumas situações a realidade surge como uma falsidade, por meio de fantasias. A realidade é negada sistematicamente e o sujeito não acredita em nada que surja por meio de argumentos racionais. É o delírio negativo que leva a comportamentos padronizados, repetidos, feito robôs, com propósitos políticos, para fantasiar a realidade. Não pensemos que os delírios surgem de forma aleatória. Em tempos pós verdade e legitimação das fake News, o delírio funciona de maneira organizada. Os delirantes não se veem nessa condição e entram numa guerra sem fim. Guerra psíquica de todos contra todos. O delírio das massas proporcionados pela escravidão digital que vivemos, faz com que o clima, já tóxico, seja de guerra permanente. Todo aquele que contraria suas teorias delirantes é um adversário a ser combatido. A vida digital modificou nossa relação com outros seres humanos, além de fortalecer o egoísmo com a ilusão de estarmos juntos. Márcia Tiburi editou um livro, intitulado o ridículo político, constatando que havia um fortalecimento da idiotização vergonho0sa de personagens políticos de projeção nacional. Ela de lá para cá concluiu que o delírio político tem força de ridículo. É o núcleo e o coração do poder. Quem delira vive de convicções, nunca de provas. Acreditam na sua auto verdade, como forma de desconsiderar o que é real. Eles buscam capitalizar para si a única versão de fatos fantasiosos. E quem discorda é inimigo. Existem pessoas que não se dispõe a entender a mentalidade delirante de parte dos eleitores e da sociedade brasileira atual. É um equívoco, pois se não compreendemos, fortalecemos um traço comum da sociedade na era digital. Os que manipulam a realidade, fazem com que a política seja algo abominável, para que pessoas comuns se afastem dela, para a sua manipulação seja constante. Cada ato tomado no dia a dia é um ato político. Cada ser, é um ser político. Temos que exercer essa capacidade de mobilização, apontando para o real e denunciando o irreal. Essa tentativa de afastar da política, pessoas comuns é um ato cruel. Vemos tempos em que culpar os outros é um dos maiores prazeres. Não há delírio sem culpa, sem apontar o dedo, sem a criação de um inimigo, mesmo invisível ou inexistente. Esse farsantes buscam a teatralidade e a canastrice para se manter no poder, custe o que custar. Criam emboscadas mediáticas. O celular virou arma poderosa, como criador de noticias e fatos, absurdos em tom de denúncias, para denegrir a imagem alheia. São as milicias digitais que assassinam reputações. Não há como acabar com mentiras, mas temos que lutar para que elas não seja dominantes. Devemos nos posicionar contra a estupidez, em todos os níveis, contra a barbárie. Por isso devemos exercer nosso poder político, como cidadãos comuns. A alegoria da conversa de Platão, o mito da caverna, prova que a manipulação coletiva é a desinformação. Entender o jogo, é um bom primeiro passo para esclarecer o mundo que nos cerca.

 

Foto de Edgar Lara: https://www.pexels.com/pt-br/foto/homem-arvore-falando-conversando-14446850/

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