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Santa Catarina Pezenti faz apelo ao governador Jorginho Mello para que implemente medidas de proteção aos produtores de leite de SC

Pezenti faz apelo ao governador Jorginho Mello para que implemente medidas de proteção aos produtores de leite de SC

Durante a reunião da Comissão de Agricultura na Câmara dos Deputados, nesta semana, o deputado federal Rafael Pezenti (MDB) elogiou a medida anunciada pelo governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), com objetivo de proteger os produtores locais de leite.

 

O governador mineiro informou que, a partir de agora, as empresas que importam leite para o estado deixarão de ter acesso ao Regime Especial de Tributação (RET), o que significa que pagarão o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) de 18% no momento da comercialização dos produtos.

 

Pezenti sugeriu que o governo de Santa Catarina, 4º maior produtor de leite do país, faça o mesmo que o governo de Minas Gerais para socorrer os produtores catarinenses que enfrentam a mais grave crise da história do setor leiteiro em decorrência do excesso de importação e que, segundo ele, estão abandonando a atividade. O pedido também foi formalizado via ofício para a Secretaria Estadual da Fazenda.

 

"Faço um apelo ao governador Jorginho para que siga o exemplo do governador Zema. Retire os benefícios fiscais e eleve o ICMS das empresas que, em vez de reconhecerem e valorizarem o trabalho dos pequenos produtores locais, estão trazendo leite de fora e matando um setor tão importante para a economia de Santa Catarina", disse o deputado.

 

Apesar de o Brasil ser um dos maiores produtores de leite do mundo, o leite em pó foi o principal derivado lácteo importado da Argentina e do Uruguai pelo país em 2023, alcançando o volume equivalente a 2,8 bilhões de litros de leite. De toda a série histórica, o mês de fevereiro com mais importações foi neste ano. Foram importados 183 milhões de litros do produto.

 

O governo federal se recusou a taxar o leite dos países vizinhos e anunciou outras medidas, mas, até então, não surtiram efeito positivo para a cadeia produtiva que envolve 4 milhões de pessoas.  

 

"Agricultores estão sendo obrigados a abandonar um trabalho que passa de geração para geração e a buscar programas sociais do governo para sobreviver. Na década de 90, havia mais de 75 mil produtores de leite no estado. Durante a pandemia, milhares de produtores foram impactados, e a crise atual fez com que mais gente desistisse. Restam apenas cerca de 20 mil pessoas que atuam no segmento e precisam de ajuda", explicou Pezenti. 

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