Com taxa de desemprego em queda, crescimento da atividade econômica e inflação menor, o ano de 2023 deve terminar com um saldo positivo para a economia brasileira, afirmam especialistas

A taxa de desemprego fechou o trimestre móvel terminado em outubro com o menor índice desde fevereiro de 2015, de 7,6%, e deve fechar o ano com média de 8%.

O Produto Interno Bruto (PIB) deve fechar o ano em 2,9%, enquanto a inflação deve chegar a 4,2%, menor que os 5,6% de 2022. As estimativas são da Fundação Getúlio Vargas (FGV).

A diferença entre os dois anos está nos setores que mais contribuíram para a atividade econômica.

A maior parte da contribuição com o PIB em 2022 veio da indústria e dos serviços. Já neste ano, o agronegócio e as atividades de extração devem responder por mais da metade do PIB.

Já a indústria e os serviços foram afetados pela política monetária, com a manutenção dos juros a taxas mais altas.

A expectativa é que a taxa de crescimento em 2024 seja menor.

Mas é uma dinâmica que provavelmente vai ser puxada pelo consumo e pelo investimento no ano que vem em razão da redução dos juros que já está acontecendo há algum tempo.