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Treze Tílias Nereo Lopes de Lima: Agricultura no deserto

Nereo Lopes de Lima: Agricultura no deserto

Dia de São Nicolau. Foi o 1º a ser coroado papa no ano de 850.
Dia mundial da gentileza. A pessoa gentil, é nobre, elegante, desperta empatia pela bondade de seus sentimentos.
1965 — Instituída a lei que cria o Cruzeiro Novo como novo padrão monetário do Brasil. 1980 — Restabelecida a eleição direta para governadores e o fim dos senadores biônicos
A população mundial é estimada hoje em quase 8 bilhões de pessoas e deve atingir 10 bilhões até 2050. Muitos países não produzem alimentos para a sua gente em função de muitos fatores. Segundo estudo da NASA, cada hectare em média alimenta 4 pessoas.
Os europeus desmataram e exploraram intensamente o seu território. A Europa, sem a Rússia, detinha mais de 7% das florestas originais do planeta. Hoje tem apenas 0,1%.
A maior parte dos países utiliza entre 20% e 30% do território com agricultura. Os da União Europeia usam entre 45% e 65%. Os Estados Unidos, 18,3%; a China, 17,7%; e a Índia, 60,5%.
O estudo da NASA demonstra que o Brasil protege e preserva a vegetação nativa em mais de 66% de seu território e cultiva apenas 7,6% das terras. A Dinamarca cultiva 76,8%, dez vezes mais que o Brasil; a Irlanda, 74,7%; os Países Baixos, 66,2%; o Reino Unido 63,9%; a Alemanha 56,9%.
Não é atoa que o Brasil é considera o celeiro alimentar do mundo pois, concentra a maior parcela de áreas agricultáveis no mundo ainda não utilizadas
A economia da Arábia Saudita é impulsionada pela produção e exportação de petróleo. O clima característico é o desértico e se caracteriza por possuir elevadas temperaturas, podendo chegar até 50°C no verão, e no inverno apresenta temperaturas baixas, que variam entre 0 e 10°C. 95% do território e um deserto quente e seco. Suas terras são impróprias para a agricultura. Essa realidade vem mudando.
Nesta paisagem inóspita, está em andamento um dos maiores projetos de irrigação do mundo, transformando o deserto em terra produtiva, com o método de irrigação através de pivôs centrais gigantes, com água de poços artesianos de mais de 1.000 metros de profundidade
Só para comparação, o Brasil utiliza vários métodos de irrigação, onde o clima é quente e seco, sistema que quadriplicou de 1.985 a 2021. O maior projeto de pivô central do Brasil está na cidade Pedro Afonso no Tocantins, com 26 torres e um raio irrigado de 1.300 metros por torre. O projeto da Arábia Saudita é 6 mil vezes maior.
A Arábia Saudita, importa 70% do que come e bebe. Por lá não existem rios e lagos perenes. Só se formam pequenos riachos e lagoas, em época de chuvas, que são raras. O índice de precipitação não chega a 200 mm ano. No Brasil, na região mais seca, o índice de precipitação chega a 500 mm. A Arábia Saudita, apesar disso produz lácteos, ovos, pescados, frutas, legumes e flores. 70% de seu território é deserto e a seca é intensa, com apenas 100 a 200 mm de chuva anual.
Engenheiros e fazendeiros têm aproveitado reservas de água ocultas para plantar grãos, frutas e legumes no deserto.
Nas últimas três décadas, a Arábia Saudita vem procurando um recurso mais precioso que o petróleo. A água. Engenheiros e agricultores exploraram reservas ocultas de água para cultivar grãos, frutas e vegetais no deserto. Mais de 80% da água usada vai para a agricultura.
A população das cidades, são abastecidas com água desssnilizada dos mares

A água para realizar esses milagres no deserto é bombeada de muito abaixo da superfície, de aquíferos preenchidos há milhares de anos, quando o clima na Arábia Saudita era muito mais úmido. A água neste lugar tão improvável deu à nação a esperança de alcançar seu objetivo há muito almejado de se alimentar em vez de importar alimentos de outros países.
O desenvolvimento agrícola da Arábia Saudita nas últimas três décadas tem sido surpreendente. Grandes áreas desérticas foram transformadas em campos agrícolas – uma grande conquista em um país que recebe uma média, cerca de 200 de chuva por ano, uma das taxas mais baixas do mundo.
A água, é claro, é a chave para a agricultura na Arábia Saudita. O Reino implementou com sucesso um programa multifacetado para fornecer o vasto suprimento de água necessário para alcançar o tremendo crescimento do setor agrícola.
Uma rede de represas foi construída para capturar e utilizar valiosas enchentes sazonais. Vastos reservatórios de água subterrânea foram explorados por meio de poços profundos. Usinas de dessalinização foram construídas para produzir água doce do mar para uso urbano e industrial, liberando assim outras fontes para a agricultura. Também foram implantadas instalações para tratar o escoamento urbano e industrial para irrigação agrícola.
O resultado foi um crescimento fenomenal na produção de todos os alimentos básicos. Com quantidades substanciais de carne, leite e ovos, a Arábia Saudita é agora totalmente autossuficiente em uma série de alimentos. Numa tentativa de encontrar novas alternativas econômicas, a Arábia Saudita, tem adquirido grandes áreas para a agricultura nos Estados Unidos, Argentina e Senegal.

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