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Treze Tílias Nereo Lopes de Lima: Inovação da Embrapa

Nereo Lopes de Lima: Inovação da Embrapa

Dia de São Francisco de Assis, um exemplo de vida pautado na simplicidade, na fé e no amor fraterno a todas as criaturas, padroeiro dos animais, da ecologia.

Dia do Agente Comunitário de Saúde, Dia da Natureza, Dia dos Animais, Dia Universal da Anistia.

 1942 — O Cruzeiro é instituído por Getúlio Vargas como a moeda oficial do Brasil.

A Embrapa é considerada pioneira na produção de documentos estratégicos para a pesquisa agropecuária, orientando-se, desde sua criação, em 1973, por intermédio de diversos desses documentos. A partir de 1988, a Empresa passou a adotar um processo sistemático de planejamento estratégico, concretizado na publicação do Plano Diretor da Embrapa (PDE). Desde então, o PDE vem sendo revisto e atualizado periodicamente, por meio de consulta a diversos segmentos da sociedade, ganhando novas versões em intervalos regulares de tempo. É a partir dessa publicação que a Embrapa estabelece orientações para sua atuação, com reflexo em diversas atividades (pesquisa, gestão, transferência de tecnologias,

Em 2020, devido à emergência de saúde pública de importância internacional decorrente do novo coronavírus Sars-CoV-2, até mesmo o processo de avaliação de impactos de tecnologias, realizado de forma sistemática por todas as Unidades de Pesquisa da Embrapa, exigiu algumas adaptações. O método utilizado na Embrapa para avaliar impactos sociais, ambientais e do ponto de vista do desenvolvimento institucional considera visitas ao campo, entrevistas aos produtores rurais, parceiros e demais envolvidos no processo de desenvolvimento e transferência de tecnologias.

Em 2020, o lucro social foi de 61,85 bilhões de reais, dos quais 98,15% foram relativos aos benefícios econômicos de uma amostra de 152 tecnologias e cerca de 220 cultivares Embrapa, enquanto 1,2 bilhão de reais foi calculado a partir dos indicadores sociais e laborais da Embrapa. Em termos reais, observamos um aumento de 4% nos benefícios econômicos proporcionados pelas tecnologias da Embrapa ao setor agropecuário em relação a 2019.

Pesquisa, conduzida pela Embrapa Trigo (RS) e a Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), comprovou que o trigo é capaz de sequestrar mais carbono do que emite para a atmosfera. Os cientistas observaram que durante o ciclo produtivo, o trigo absorveu um total de 7.540 kg de dióxido de carbono (CO2) por hectare da atmosfera, neutralizando as emissões dos períodos de pousio

Depois do Centro-Oeste, a Região Sul é o segundo grande polo de produção de grãos no Brasil. Os três estados do Sul (PR, SC e RS) respondem por mais de 90% da produção de trigo e por 30% da produção nacional de soja.

Na Região Sul, conforme dados da Conab, atualmente são contabilizados mais de 15,2 milhões de hectares com culturas de verão (soja, milho 1ª safra e silagem, arroz e feijão), e apenas 5,8 milhões de hectares com cultivos de inverno (trigo, milho 2ª safra, aveia, cevada, triticale, centeio e canola). Outros 3 milhões de hectares constituem-se em sistemas de integração lavoura-pecuária (ILP), que contam com forragens cobrindo o solo no outono e inverno. Com base nesses números, é possível estimar uma área de pousio superior a 6 milhões de hectares nessa região, durante o inverno, quando não há plantas de cobertura ou cultura geradora de renda na propriedade.

Os experimentos sobre o trigo, foram realizados em Carazinho, utilizando equipamentos ultra modernos, deste a década de 1.990. a torre de fluxo, que avalia a emissão de gases, tem alto custo 180 mil dólares, mas permite uma resposta rápida em apenas um ano, gerando uma base sólida, com resposta segura em relação  ao balanço de carbono no ambiente. A torre de fluxo foi instalada em uma lavoura de grãos, conduzida sob sistema de plantio direto, semeada com trigo no inverno e com soja no verão

“Na avaliação dos resultados, o trigo mostrou que é capaz de retirar mais carbono da atmosfera do que emite, ou seja, é uma cultura “descarbonizante”, que ajuda a reduzir gases de efeito estufa da atmosfera como o CO2”, constata Genei Dalmago, também pesquisador da Embrapa.

O potencial de impacto das pesquisas com a fixação de carbono no sistema de produção de grãos tem reflexos tanto na esfera ambiental quanto na econômica. O mercado de compra e venda de créditos de carbono ainda está em regulamentação no mundo, mas a partir do Protocolo de Kyoto, firmado em 1997, a redução das emissões de gases do efeito estufa passou a ter valor econômico. Assim, quem reduz suas emissões pode vender esses créditos de carbono aos países que emitem mais gases.

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