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Treze Tílias Nereo Lopes de Lima: Eleições na Argentina

Nereo Lopes de Lima: Eleições na Argentina

Dia mundial do fotografo. Do solteiro. Dia mundial da gestante. Dia da informática e das Santas casas de Misericórdia.
1884- A Academia de Medicina de Paris aprova o método de cura da raiva.
1900 — A primeira entrada oficial de imigrantes chineses em São Paulo. O Canal do Panamá é aberto para o tráfego
1823 – Adesão do Pará à Independência do Brasil.
Mais de 34 milhões de eleitores foram às urnas para as eleições primárias da Argentina no domingo (13), definindo nomes para presidente, vice-presidente, senador e deputado federal que disputarão nas eleições gerais em 22 de outubro.
Ao todo, 27 candidatos à Presidência da Argentina disputaram os votos da prévia – chamada de “Paso”, sigla para Primárias Abertas, Simultâneas e Obrigatórias –, que contou a participação de 69% dos eleitores, número menor em relação a 2019 – quando a convocação às urnas atingiu 76,4%, de acordo com a Câmara Nacional Eleitoral do país. O atual Alberto Fernandez e o ex presidente Maurício Macry não concorrem.
Na disputa pela cadeira na Casa Rosada, 5 candidatos concorrem.
• Javier Milei
• Patricia Bullrich
• Sergio Massa
• Juan Schiaretti
• Myrian Bregman
Javier Milei
O cenário político da Argentina atraiu a atenção do mundo neste domingo .
O candidato oposicionista de extrema direita Javier Milei surpreendeu os analistas políticos, contrariou as pesquisas de opinião e foi o mais votado nas eleições primárias da Argentina, realizadas neste domingo, 13. A votação define os candidatos para o pleito oficial, que ocorre em 22 de outubro. Para falar sobre o favoritismo de Milei. É chamado de o Bolsonaro Argentino.
As declarações são do professor de relações internacionais da FGV, Vinícius Rodrigues Vieira, que o relacionou com o ex-presidente Jair Bolsonaro e Donald Trump: “Ele é um outsider, pessoa que não pertence a um determinado grupo.
Bolsonaro já declarou apoio, mas, tal como esses dois líderes que chegaram à presidência do Brasil e dos Estados Unidos, Milei se apresenta como um antipolítico, ele é um candidato antissistema. Vejo uma grande similaridade com esses dois líderes, Bolsonaro e Trump”. O especialista também analisou a plataforma política de Milei, que se autodenomina um “anarcocapitalista” e tem promovido propostas ultraliberais para a Argentina.
“Em relação a essa questão do anarcocapitalismo, temos que ver na prática como isso vai operar. Seria aquela visão de que o Estado não é necessário, ou deve ser pequeno. Ele acaba propondo elementos como a dolarização, ou seja, a Argentina pararia de emitir sua própria moeda. Também uma redução dos direitos sociais, ele fez uma fala muito dura dizendo que direitos sociais seriam uma forma de roubo (…) Como isso vai operar, na prática, em um país extremamente empobrecido? Nesse sentido, é um terremoto político até mais duro do que o que aconteceu nos EUA com o Trump, porque os EUA são um país desenvolvido com uma série de questões que ajudam a amortecer uma movimentação política mais brusca”, explicou.
Para o professor, as primárias tiveram resultado esperado, mas surpreendente, pois esperava-se que a direita fosse vitoriosa, mas não dentro do espectro da extrema direita: “O Javier Milei é grande vencedor que ninguém esperava porque as pesquisas mostravam uma desidratação desse candidato. Ele era claramente o único candidato do campo mais à direita. Já na centro-direita, herdeira do ex-presidente Maurício Macri, tínhamos dois candidatos e saiu vitoriosa a Patrícia Bullrich. É um processo obrigatório e que mostra um termômetro para as eleições reais. Claramente a Argentina move-se à direita. Esperava-se um fracasso do peronismo, mas uma força muito maior daquilo que no contexto argentino pode ser considerado centro-direita, que é a coalizão Juntos Por El Cambio (Juntos pela mudança). Portanto, temos a Argentina movendo-se à direita, mas muito mais à extrema-direita do que qualquer analista poderia esperar neste momento”.
Rodrigues Vieira argumenta que a crise econômica é fator importante para entender a ascensão de Milei, mas não o único: o peso argentino está desvalorizado, a base de 700 pesos por um dólar, quando já houve paridade de um dólar por um peso. 120 pesos por um real, mas
“Os índices de violência na argentina estão elevadíssimos (…) É uma realidade a qual os argentinos estão menos acostumados, então tem claramente uma movimentação rumo à direita não só como reação à crise econômica, com uma inflação de mais de 100% em que não há previsibilidade econômica e os ganhos, principalmente dos mais pobres são corroídos, mas a questão da segurança pública também é fundamental”.
Javier Milei é agora um candidato de direita à Presidência da Argentina. Dentro de seu espaço político La Libertad Avanza, suas principais propostas de campanha são a dolarização da economia argentina em etapas, a redução dos gastos estatais e a privatização de empresas públicas.
Caso seja eleito nas eleições de 22 de outubro, o economista terá a oportunidade como presidente de implementar sua proposta de transformação de 35 anos, marca registrada em sua campanha.
Milei um admirador de Ronald Trump. Diz que o banco centra argentino dever ser abolido.
Enquanto comemora o resultado das primárias com mais de 8 milhões de votos, 3 milhões a mais que o segundo colocado, prometeu por fim à casta parasita e corrupta e inútil do país. hoje demos o 1º passo para a reconsturçao da Argentina. Uma Argentina diferente, com as memsas pessoas de sempre é impossivel. A Argentina é o maior devedor do FMI com um programa de 44 bilhões de dólares. O resultado representa um duro golpe à coligaçao de centro esquerda e reflete o descontentamento generalizado no país, que se debate com uma inflaçao anual de mais de 100%, aumento da pobreza e uma moeda em rápida desvalorizaçao.

Foto de Yesica Rocio Volpi: https://www.pexels.com/pt-br/foto/argentina-carros-veiculos-automoveis-13216178/

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