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Treze Tílias Nereo Lopes de Lima: Importação de leite

Nereo Lopes de Lima: Importação de leite

Dia do cardiologista. A data tem por objetivo também conscientizar a população sobre os cuidados que devem ser tomados para evitar problemas cardíacos.
Dia da unidade humana. O Dia da Unidade Humana, celebrado em 14 de agosto, estimula a reflexão sobre a vida em sociedade. A comemoração, cujas origens são desconhecidas, enfatiza a necessidade de nos colocarmos no lugar dos outros e não julgá-los sem as condições necessárias, lembrando que todos somos seres humanos.
Em 14 de agosto de 1945 o Japão se rendeu aos Estados Unidos e encerrou a Segunda Guerra Mundial
Em 1.893 a França torna-se o 1º país do mundo a introduzir o sistema de placa e identificação de veículos.
O produtor de leite do Brasil está sentindo os efeitos do aumento expressivo das importações do leite de países do Mercosul. Uma verdadeira enxurrada. Em 2023 houve uma disparada de importação, marcando o maior volume de importação de pelo menos nos 20 anos. Em relação ao mesmo período do ano passado, as importações estão quase três vezes maior.
Segundo o CEPEA, Centro de Estudos Avançados em Economia, o leite importado está mais competitivo, que o do Brasil, o que tem elevado a compra de leite de outros países e pressionado os valores internos. O preço do leite aqui, caiu 22% ao produtor. O centro de estudos, revela que neste período do ano é entre safra. A tendência para o produtor brasileiro seria de alta, porem com o aumento das importações, somado ao consumo mais fraco, as cotações estão em queda. O preço médio pago ao produtor em junho foi de 2,55 por litro. Valor 22% menor, que o pago no mesmo período do ano passado.
Os produtores seguem preocupadíssimos com essa disparada nas importações. No início do mês, cerda de 1.800 agricultores protestaram nas ruas de Porto Xavier, RS, contra a importação de leite.
Segundo a Federação dos trabalhadores na agricultura do estado, a entrada de produtos dos países do Mercosul, com preços muito abaixo da produção nacional, tem tornado a atividade, praticamente inviável. A entidade, afirma, que na Argentina, no Uruguai, e Paraguai, o quilo do leite em pó, varia entre 18 reais 9 centavos e 19,65, enquanto no Brasil o quilo custa 26 reais.
Em função disso, um dos assuntos discutidos entre parlamentares do Agro na semana passa foi o aumento das importações do leite. O deputado Domingos Tavo do PL de Minas Gerais, disse que o Brasil está passando por um importação de leite, que ele classifica como predatória, que destrói a produção nacional e não beneficia em nada o consumidor. No supermercado o consumidor paga 7 reais. 2 reais e 50 por litro pago ao produtor, não paga o custo de produção. É segundo ele uma covardia, uma injustiça . A importação está sendo facilitada pelo atual governo isentando de impostos a importação. O deputado disse também que apresentou um requerimento da retirada do leite da lista de produtos importados do Mercosul isentos de impostos e encargos Brasil. o deputado acrescenta que a agricultura familiar que o governo tanto fala em defender, está quebrando com essas medidas predatórias. O pedido é que Lula e seus ministros da área, socorram o produtor de leite.
O Ministro da Agricultura Carlos Fávero afirmou no AGRO LEITE em Castro, que o volume de compra de leite em pó, pelo governo que a 1ª compra será de 100 milhões de reais e revela, que o ideal será dobrar ou triplicar esse recuso, o que aumentou a preocupação dos produtores.
O economista e pesquisador da EMBRAPA Glauco Carvalho, estudioso desse tema, afirma que a crise está aí. Quando se olha para frente é pior do que se olhar para trás. A partir de abril as cotações começaram a desacelerar aqui dentro. O Brasil importa de 15 a 20 milhões de toneladas de leite em pó. Afirma que em todos os países, existem medidas de proteção aos produtores. No governo passado havia um acordo de importação de 3 a 4 mil toneladas por mês. Agora são 20 mil , o que desequilibrou e causou prejuízos ao produtor, sem beneficiar o consumidor e grande impacto negativo. O Brasil ao entrar no período de safra, com aumento da produção, a tendência é que o preço caia ainda mais ao produtor.
Produtores de leite do Oeste e Meio-Oeste apelaram por uma solução para os problemas enfrentados pelo setor, que registra prejuízos com o custo de produção acima do valor pago pelo litro do produto. O assunto foi discutido pela Comissão de Agricultura e Política Rural da Assembleia Legislativa, durante audiência pública realizada na tarde desta sexta-feira (11) em Seara, no Oeste do estado.
Os produtores que se manifestaram foram unânimes em afirmar que a atividade corre sério risco, com a ameaça de abandono da atividade. Além da redução do valor pago pelo litro do leite, eles enfrentam o encarecimento dos insumos e a concorrência com o produto importado da Argentina e do Uruguai por um preço mais baixo.
O encontro contou, ainda, com a presença do deputado federal Valdir Cobalchini (MDB) e de autoridades municipais e produtores rurais de Chapecó, Lajeado Grande, Alto Bela Vista, Planalto Alegre, Lindoia do Sul, Arabutã, Arvoredo, Faxinal dos Guedes, Vargeão, Xavantina, Santiago do Sul, Ipumirim, Marema, Ouro, Entre Rios, Capinzal, Palmitos, Xanxerê, Xaxim, Guatambu, União do Oeste, Pinhalzinho, Cunhataí, Passos Maia, Presidente Castelo Branco, Peritiba, Abelardo Luz e São Lourenço do Oeste.
No mercado brasileiro, o cenário econômico e de consumo de lácteos continua fraco. Após um crescimento de 2,9% do PIB em 2022, a mediana das projeções dos agentes econômicos indica apenas 0,91% de crescimento do PIB em 2023. Os preços dos lácteos ao consumidor têm ficado acima da inflação, inibindo o consumo. Para piorar o cenário, o governo mantem em alta a importação de leite.

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