(49) 3537.0980
Telefone
(49) 99104.0013
WhatsApp
Acompanhe
nas redes sociais

Brasil Ministro do Desenvolvimento Agrário recebe representantes do setor do tabaco

Ministro do Desenvolvimento Agrário recebe representantes do setor do tabaco

Paulo Teixeira recebeu a comitiva nesta quinta, 13 de julho, em Brasília. O grupo levou informações acerca do setor e as preocupações em torno da COP 10 que acontece em novembro, no Panamá. 

 

Comitiva formada por representantes da cadeia produtiva do tabaco se reuniram nesta quinta-feira, 13 de julho, com o ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, em Brasília, para abordar as preocupações do setor acerca da 10ª Conferência das Partes (COP 10) da Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco (CQCT). O grupo foi formado pelo presidente do Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco (SindiTabaco), Iro Schünke; o presidente da Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra), Benício Albano Werner; o diretor-executivo da Associação Brasileira da Indústria do Fumo (Abifumo), Giuseppe Lobo; e o diretor executivo do Sindicato da Indústria do Tabaco no Estado da Bahia (Sinditabaco-BA), Marcos Souza. 

 

O grupo destacou a relevância econômica e social da produção e exportação do tabaco para o Brasil e endereçou a preocupação com a posição brasileira que será levada ao Panamá, especialmente no que tange a uma possível interferência no cultivo do produto. O ministro, por sua vez, deixou muito claro ao grupo de que é favorável à regulação atual ao setor, mas contrário à substituição da cultura. Segundo Teixeira, o produtor deve ter assegurado o direito ao plantio do tabaco, especialmente diante dos bons resultados econômicos para o País. Ele ainda fez uma recomendação para que o setor invista mais na produção com bioinsumos. 

 

Iro Schünke, presidente do SindiTabaco, aproveitou a visita para informar sobre as pesquisas que demonstram que a cultura do tabaco está entre as que menos demandam agrotóxicos. "As empresas têm investido no controle biológico de pragas e buscado as melhores soluções quando o assunto é saúde e segurança do produtor", comentou. Ele também reforçou o entendimento acerca da regulação brasileira. "Entendemos as questões de saúde que envolvem o nosso produto, mas enquanto houver demanda precisamos preservar o emprego e a renda gerada pela cadeia produtiva", disse Schünke.  

 

POR QUE TABACO? – Além da garantia de venda do produto, a renda é fato determinante. Na última safra, a receita auferida pelos mais de 128 mil produtores de tabaco no Sul do Brasil ultrapassou R$ 9,5 bilhões. O último Censo Agropecuário, realizado em 2017 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), revela que 3,9 milhões de propriedades rurais do Brasil foram caracterizadas como pertencentes à agricultura familiar no período e a produção nesses estabelecimentos gerou receita total de R$ 107 bilhões, uma média de R$ 27,4 mil por propriedade. Para efeitos de comparação, na safra 2016/17, somente com o cultivo do tabaco, o produtor recebeu, em média, R$ 40,5 mil, montante 32% acima da média brasileira. Há de se considerar ainda que, por ser diversificado, o produtor de tabaco aufere outras receitas, mas o tabaco se destaca nos rendimentos da pequena propriedade: apesar de ter ocupado apenas 17% da área da propriedade no período, o tabaco representou, em média, 52% da receita do produtor, segundo a Afubra.  

 

 

Fotos: Divulgação 

 

Veja as mais acessadas

Nosso site salva o seu histórico de uso. Ao continuar navegando você concorda com a nossa Política de Privacidade. Para saber mais, acesse Política de Privacidade.

X
Configuração de Cookies:
Cookies Essenciais (Obrigatório)

Esses cookies permitem funcionalidades essenciais, tais como segurança e suas permissões.

Cookies Funcionais

Esses cookies coletam dados para lembrar escolhas que os usuários fazem e para melhorar sua experiência mais organizada.

Cookies Analíticos

Esses cookies nos ajudam a entender como os visitantes interagem com nosso site.