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Treze Tílias Nereo Lopes de Lima: O rádio e a inteligência Emocional

Nereo Lopes de Lima: O rádio e a inteligência Emocional

Dia nacional do trovador
1841 — D. Pedro II é coroado Imperador do Brasil. 1936 — O general Francisco Franco e outros militares dão um golpe de estado na Espanha contra a República. Assim inicia a Guerra Civil Espanhola.
1975 — Geada negra dizimou a cafeicultura paranaense
No dia 18 de julho comemora-se o Dia Internacional Nelson Mandela, instituído em 2009 por uma Resolução da ONU.
A data, mesma em que Mandela aniversariava, homenageia a atuação do sul-africano em resolução de conflitos, relação entre as raças, luta pela liberdade, justiça e promoção dos Direitos Humanos, reconhecendo sua dedicação a favor da igualdade racial, e sobretudo sua luta contra as duras políticas do Apartheid (sistema de segregação racial vigente na África do Sul).
Preso por 27 anos, Mandela (na verdade Rolihlahla Mandela, 1918-2013) nunca cultivou desejo de vingança contra seus algozes, ao contrário, quando foi libertado, em 1990, pregou a paz e a conciliação. Eleito em 1994 o primeiro presidente negro da África do Sul, conduziu o país a novos patamares de igualdade. Foi eleito Prêmio Nobel da Paz em 1993.
Por Simone Lima - Psicóloga - @simollima
O tema de hoje inteligência emocional e o rádio foi desenvolvido pela filha Simone, psicóloga.

Não podemos negar que tivemos uma evolução extremamente rápida em relação à tecnologia nos últimos tempos.

Computadores passaram de enormes e pesados para serem leves e menores. Logo depois, couberam na palma da mão se transformando em celulares de fácil transporte.

Já a internet... lembra da internet discada? Demorava meia hora para conectar, era cheia de barulhos até conseguir usar e de forma muito, mas muito lenta. Hoje está tão rápida que se ficarmos 2 minutos sem ela, já ficamos chateados, pois estamos perdendo produtividade e as notícias atuais.

Agora, por que eu abri a mensagem com isso?

Evoluímos muito na parte da inteligência artificial. Robôs, mecanismos de busca automáticos, aparelhos eletrônicos cada vez mais complexos para nos oferecer simplicidade e praticidade para o dia-a-dia, como por exemplo, um robô aspirador de pó que limpa a casa sozinho ou ainda ou drone para filmagens.

Mas… onde anda a inteligência emocional?

Nota: O que é inteligência emocional:
É a capacidade e habilidade que o indivíduo tem de reconhecer suas emoções e lidar com elas. Essa habilidade, quando bem trabalhada, favorece o bem-estar da pessoa, conseguindo tomar decisões assertivas, permitindo um maior entendimento nas relações pessoais, bem como interações na comunicação.

Falamos tanto em evolução tecnológica e inteligência artificial, mas a evolução em termos de inteligência emocional está ainda lá nos primórdios. Quer ver?

Imagine que você está em uma mesa com algumas pessoas, vocês estão tentando chegar a um acordo. De repente vocês começam a discordar em algum ponto, os ânimos começam a se alterar e num impulso, alguém grita, na mesa e vocês começam uma discussão para provar quem está mais certo. Por mais que pareça coerente discutir, você acabou de cair em uma armadilha da mente.

Provavelmente vai justificar sua postura dizendo "a pessoa me fez agir assim". E essa é a armadilha. "Nós somos 100% responsáveis pela nossa reação, o outro é apenas um gatilho", já dizia o autor do Livro Comunicação Não Violenta, Marshall Rosemberg.

Nessa hora que transferimos a responsabilidade do nosso desequilíbrio à outra pessoa, acabamos de ser sequestrados pela nossa mente primitiva. Essa do instinto de sobrevivência. Vou explicar.

Nós temos 3 partes do cérebro:
1 - O Neocortex, que é responsável pela parte racional, para fazer cálculos por exemplo;
2 - O Sistema Límbico, que é responsável pelas emoções;
3 - O Cérebro reptiliano, que é responsável pelo instinto de sobrevivência.

Lá no tempo das cavernas, as pessoas precisavam andar em bando, pois isso aumentava a sobrevivência caso algum predador fosse atacar. Portanto, nosso cérebro tem como se fosse um chip implantado de medo de perder o bando que é acionado toda vez que estamos errados. Porque errar significa perder apoio ou aprovação e passar a ser rejeitado pelo bando. E ser rejeitado pelo bando significa morrer.

Parece tão absurdo, não é mesmo? Segundo pesquisas, as pessoas têm mais medo de falar em público do que medo de morrer. Porém, todo esse discurso vem da parte inconsciente do nosso cérebro.

Imagem o cérebro como se fosse um iceberg. A parte fora da água que representa 5% é a nossa parte consciente. Ou seja, eu sei que estou chateada, eu sei que estou procrastinando, por exemplo.


Já os outros 95% representam a parte inconsciente. Ou seja, eu nem sei que existe um gatilho que me dispara o medo de ser rejeitada e isso faz com que eu aja de forma impulsiva para me proteger e ser aceita. Sem que eu perceba todo esse processo, pois é inconsciente. Louco isso né?

O lance é tornar esse inconsciente, consciente. Ou seja, perceber quando se está reagindo de forma instintiva, reativa, automática, impulsiva para passar a agir de forma pró-ativa. Isso se conquista através do autoconhecimento.

Como dizia Jung: "Até você se tornar consciente, o seu inconsciente vai dirigir a sua vida e você vai chamá-lo de destino".

E ONDE O RÁDIO ENTRA NESSA HISTÓRIA?

O papel do rádio é fundamental para trazer consciência à população de que é fundamental o autoconhecimento e desenvolvimento da inteligência emocional.

Passamos muito tempo na vida tentando resolver questões, problemas, dilemas e tomando decisões que impactam nossa vida que dependem de uma boa inteligência emocional.

Por isso, o papel dos comunicadores é de extrema relevância e importância, trazendo conteúdos de valor, quadros e entrevistas para contribuir com o desenvolvimento da inteligência emocional da população.

Mas para que? Qual o intuíto? Por que não trazer apenas tragédia, conflito, casos curiosos que geram muita audiência?

Uma população com baixo nível de inteligência emocional tende a agir de forma instintiva, reativa, automática, impulsiva. O que gera prejuízos na saúde mental da população.

Então imagine o seu corpo como um todo. Para que ele esteja com integridade física, você precisa manter uma alimentação saudável, praticar exercícios e evitar acidentes que possam ferir sua integridade, certo? O mesmo acontece com nossa mente. Precisamos seguir orientações para manter a integridade mental. Caso contrário, teremos prejuízos em todas as áreas da nossa vida: saúde, relacionamentos, profissão, finanças, entre outras.

Um população com baixa integridade mental, ou ainda, com baixos recursos de inteligência emocional, acaba sendo prejudicial não só para ela mesma, como também para a economia da região, já que afastamentos por depressão, burnout, ansiedade e outros disparou na pandemia, com um aumento de 26%, por exemplo.

A consequência disso é uma perda de desempenho nas empresas, que gera perda na economia, que gera perda na arrecadação. Investindo em inteligência emocional, bem-estar, saúde mental íntegra, a população acaba se fortalecendo e acaba retomando o desempenho das atividades, o que aumenta o lucro.

Mas não estamos falando só em benefício de lucro. Estamos falando em estar bem consigo mesmo, viver uma vida leve e em paz, com autoconfiança, amor próprio, paz mental, poder pessoal para cada um realizar o que é importante para a vida de cada pessoa.

Em outras palavras: deitar a cabeça no travesseiro e sentir que sua vida está fluindo de forma leve, em todas as áreas da vida.

Imagine uma laranja podre no meio de outras. Contamina não é? Mas não falo em excluir a laranja, e sim, torná-la novamente saudável. Ou nem permitir que ela estrague. Isso é ser responsável em causar a saúde mental e inteligência emocional de uma população para colher benefícios coletivos.

Aí que entre um grande papel do rádio: trabalhar conteúdos para desenvolver a inteligência emocional da população. Transformar pessoas reativas em pró-ativas para conservar sua saúde mental.

O rádio tem uma arma nas mãos poderosíssima, que é a comunicação e abrangência, junto com a influência. Essa arma pode ser utilizada para o bem ou para o mal. Palavras tem mais poder do que imaginamos. E é importante lembrar que no Universo rege também a lei do retorno: colhemos o que plantamos. Se os comunicadores do rádio plantam o bem, colhem o bem. O contrário também.

Portanto, o rádio é agente fundamental para difundir a comunicação a respeito de levar consciência para a população desenvolver inteligência emocional e saúde mental para que não só o indivíduo se beneficie, mas para que todos os setores da região se desenvolvam.
Por Simone Lima - Psicóloga - @simollima


de outras. Contamina não é? Mas não falo em excluir a laranja, e sim, torná-la novamente saudável. Ou nem permitir que ela estrague. Isso é ser responsável em causar a saúde mental e inteligência emocional de uma população para colher benefícios coletivos.

Aí que entre um grande papel do rádio: trabalhar conteúdos para desenvolver a inteligência emocional da população. Transformar pessoas reativas em pró-ativas para conservar sua saúde mental.

O rádio tem uma arma nas mãos poderosíssima, que é a comunicação e abrangência, junto com a influência. Essa arma pode ser utilizada para o bem ou para o mal. Palavras tem mais poder do que imaginamos. E é importante lembrar que no Universo rege também a lei do retorno: colhemos o que plantamos. Se os comunicadores do rádio plantam o bem, colhem o bem. O contrário também.

Portanto, o rádio é agente fundamental para difundir a comunicação a respeito de levar consciência para a população desenvolver inteligência emocional e saúde mental para que não só o indivíduo se beneficie, mas para que todos os setores da região se desenvolvam.

Foto de Dmitry Demidov: https://www.pexels.com/pt-br/foto/microfone-dinamico-prateado-no-suporte-de-microfone-preto-3783471/

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