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Capinzal Homem é condenado a 28 anos de reclusão por estuprar, maltratar e ameaçar filha adotiva

Homem é condenado a 28 anos de reclusão por estuprar, maltratar e ameaçar filha adotiva

O pai e a irmã de uma mulher foram condenados pela Justiça, a pedido do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), por crimes cometidos entre 2019 e 2022.

O homem foi sentenciado a 28 anos de reclusão em regime fechado por agredir, estuprar e ameaçar a vítima. Já a ré foi condenada a três meses e três dias de detenção em regime semiaberto por maus-tratos, ocorridos em uma propriedade rural, no interior do município de Ipira.

Os réus foram denunciados pelo Promotor de Justiça da 2ª Promotoria da Comarca de Capinzal, Douglas Dellazari.

Segundo consta nos autos, na manhã de 25 de agosto de 2022, o homem provocou o desmaio da vítima, colocando um pedaço de pano molhado no nariz dela. A substância utilizada não foi identificada, mas a vítima passou alguns minutos inconsciente.

Ao acordar, ela percebeu que estava nua e com um sangramento na vagina e foi ameaçada de morte pelo réu caso contasse a alguém o que havia acontecido. Ela conseguiu fugir da propriedade e buscar ajuda, motivo por que o fato chegou ao conhecimento das autoridades.

O desenrolar do processo acabou revelando que a vítima vivia em condições deploráveis. Ela não recebia cuidados indispensáveis, era obrigada a realizar trabalhos excessivos e inadequados e sofria punições severas quando não fazia as coisas exatamente como os réus queriam.

Conforme narra a denúncia do MPSC, “durante os anos em que residiu com os denunciados, a vítima era obrigada por eles a dar conta, diariamente, de trabalhos pesados, por jornadas exaustivas e sob condições degradantes: ela deveria carregar nas costas três bolsas de aproximadamente 50kg de silagem até o topo do morro onde as vacas se alimentavam; tirar leite de 14 vacas; limpar a casa; cuidar dos filhos da ré e lavar o sistema de ordenha sem luvas, o que deixou suas mãos manchadas pelo uso inadequado de detergente alcalino”.

Nesse contexto, a vítima trabalhava das 6 horas da manhã até as 8 horas da noite. Quando não cumpria as ordens à risca, ela era agredida nas costas com mangueiras, cintas, ripas e pedaços de cano, além de sofrer ofensas verbais e levar socos e tapas no rosto.

A ré poderá recorrer da sentença em liberdade. O homem, por sua vez, permanecerá preso.

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