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Treze Tílias Assassino da pequena Maitê de 2 anos é condenado a 36 anos de prisão.

Assassino da pequena Maitê de 2 anos é condenado a 36 anos de prisão.

 Pais desabafam ¨ ESSA CONDENAÇÃO NÃO TRARÁ ELA DE VOLTA, MAS PELO MENOS A JUSTIÇA FOI FEITA.

O Julgamento ocorreu na sexta-feira no fórum de Joaçaba.
Os juízes decidiram pela pena máxima de 36 anos em regime fechado por ter cometido um homicídio com quatro qualificadoras - motivo torpe, meio cruel, emprego de recurso que dificultou a defesa e feminicídio, agravado pelo fato de a vítima ter menos de 14 anos.
O réu, Samuel Terres da Costa, não quis participar da sessão, nem prestar interrogatório, tendo apenas ouvido a sentença final.
Ele retornou ao Presídio Regional de Chapecó assim que o julgamento acabou, e não poderá recorrer em liberdade, pois respondeu ao processo preso.
A acusação foi conduzida pela Promotora de Justiça Francieli Fiorin.
Ela apresentou as provas irrefutáveis do crime e falou sobre a motivação do réu.
Disse que o homem traiu a relação de afeto que uma criança de dois anos nutria por ele, e a matou para se vingar da ex-companheira, tudo por conta do fim da relação afetiva.
Ao concluir a sustentação oral, ela se dirigiu até a plateia e abraçou a mãe da vítima.
Os debates entre a acusação (MPSC) e a defesa do réu (Defensoria Pública) concentraram-se em um ponto em comum: o feminicídio deveria, ou não, ser reconhecido como qualificadora?
Por fim, o Conselho de Sentença reconheceu integralmente a tese do Ministério Público, para alívio dos familiares das vítimas, que acompanharam a sessão do início ao fim.
"Minha filha era tudo o que eu tinha. Essa condenação não trará ela de volta, mas pelo menos a justiça foi feita. Vou seguir minha vida trabalhando, indo à igreja e fazendo terapia. É o que resta", disse a mãe da vítima, Alessandra Brambila.
Já o pai Juliano dos Anjos em desabafou e disse que essa pena de 36 anos não ameniza nem 1% do sofrimento que ele causou ao tirar a vida da sua filha, mas pelo menos ele vai pagar pelo que fez.
O crime foi praticado no dia 26 de abril de 2022, no interior de uma residência situada na Rua Rudolf Margreiter, em Treze Tílias.
Naquele dia, o réu parou de responder às mensagens da ex-companheira por volta das 15 horas. Nesse mesmo horário, ele cruzou com o pai da vítima na rua, e o cumprimentou normalmente, como se nada tivesse acontecido.
A essa altura, a pequena Maitê já estava morta. O corpo foi encontrado pelos próprios pais, após horas de desespero.
Após o crime, Samuel foi para uma área de vegetação, mas acabou se entregando para a polícia e confessando o crime.

fonte: MPSC

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