A informação foi confirmada pelo médico veterinário da Cidasc, escritório local, Jackson Baía Lopes.

Conforme o veterinário, o animal infectado havia transitado sem Guia de Trânsito Animal (GTA), correndo o risco de contaminar outros equinos da propriedade e região, e foi sacrificado. Não foi informada a procedência do animal infectado, porque a investigação Epidemiológica ainda está em curso.

A doença que não tem cura, existe em outras regiões do estado e país. A anemia infecciosa equina é uma enfermidade viral, extremamente contagiosa e fatal que infecta todos os equídeos equinos, asininos e muares de qualquer idade ou sexo.

Jackson Baía Lopes explica que uma das principais formas de transmissão é por picada de mutucas e moscas que se alimentam de sangue. Ele diz que o contágio também pode ocorrer pelo uso da mesma agulha, arreio, freio ou espora em animais diferentes.

Os animais que apresentam a forma aguda podem apresentar sintomas severos e inespecíficos como febre, anemia, hemorragias, edemas nos membros e abdômen, fraqueza, falta de apetite e podem morrer entre duas e três semanas.

A forma crônica se manifesta através de febre recorrente, fraqueza, falta de apetite, baixo rendimento esportivo, podendo o animal morrer em uma das crises.

A Anemia Infecciosa Equina foi incluída entre as doenças passíveis de aplicação das medidas previstas no Regulamento de Defesa Sanitária Animal, sendo obrigatório o sacrifício dos animais doentes, uma vez que a doença não tem cura.

Foto de eberhard grossgasteiger: https://www.pexels.com/pt-br/foto/cavalo-castanho-em-fotografia-de-primeiro-plano-1411709/