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Treze Tílias Nereo Lopes de Lima: Segurança nas escolas

Nereo Lopes de Lima: Segurança nas escolas


O Dia do obstetra, 12 de abril, presta homenagem ao médico responsável pelo acompanhamento da gestação dos bebês e partos. É possível que a origem da data esteja relacionada com São Zenão de Verona, padroeiro dos recém-nascidos
Dia internacional do voo espacial tripulado, 12 de abril
Esse dia comemora o primeiro voo espacial humano, que foi realizado por Yuri Gagarin (1934-1968) em 12 de abril de 1961. Ao avistar a Terra do espaço, Gagarin disse a frase que ficou célebre: "A Terra é azul".
Em 1955, a vacina contra a poliomielite, desenvolvida pelo Dr. Jonas Salk, é declarada segura e eficaz;
Como sempre, os processos em andamento de forma lenta, se aceleram após o surgimento de guerras, pandemias e tragédias.


Depois do massacre de crianças inocentes de Blumenau, o assunto segurança nas escolas, virou tema da imprensa nacional e ações do poder executivo, legislativo, forças de segurança, comunidade escolar e a sociedade como um todo. Temos que enaltecer essa ações em todo o Brasil, SC e também em nossa região.
O Brasil está mobilizado para proporcionar mais segurança nas escolas. No estado o governador Jorginho Mello vai reforçar e ampliar a segurança no ambiente escolar da rede pública, tendo como principal media a presença de segurança armada em todas as 1.053 escolas. Anunciou também a criação de um comitê permanente de operações para monitorar as ações com investimento de 70 milhões. Haverá também ronda ostensiva de policiais militares na frente das escolas. Guardas municipais, onde houver, será reforço. Os bombeiros também serão envolvidos.
Seria interessante, que também fossem incluídas nessas ações, monitoramento em tempo real das câmaras de segurança. A geração de imagem é importante. Mas se houvesse monitoramento em tempo real, muitas tragédias poderiam ser evitadas, como a de Blumenau. As câmaras geraram imagens do criminoso encapuzado pulando o muro.
Muitas ideias mirabolantes sobre o tema, estão sendo exaustivamente comentadas. Muitas vão em direção aos efeitos e não às causas. Ficamos imaginando o que os grandes juristas do passado como José Bonifácio, que estudou direito em Coimbra, Portugal e outros grandes juristas nacionais como Ives Granda Martins, estariam e estão pensando sobre a nossa estrutura jurídica, que passa ao lago dos debates na imprensa nacional e das lideranças.
Parte da imprensa nacional, conforme informações do delegado geral da polícia civil de SC, Ulisses Gabriel, o autor do ataque, já foi preso em flagrante em 4 oportunidades, por homicídio triplamente qualificado e em 4 tentativas de homicídio, da mesma forma qualificadas e recentemente ataque ao padrasto e um cachorro. Foi preso várias vezes e solto.
Grande culpa pela barbárie da creche, é também da estrutura jurídica legal brasileira. Quem determinou a soltura do criminoso.? Elemento que com apenas 25 anos já tenha cometido 4 homicídios e 4 tentativas, preso em flagrante e continuasse solto. Ele também segundo o delegado, esfaqueou o padrasto e um cachorro. Ele era motoqueiro entregador. É incompreensível, para nós brasileiros. É incompreensível também que o presidente da república também não tenha entendido isso. No café com os jornalistas no palácio do Planalto, sugeriu uma mobilização nacional com as polícias municiais, estaduais e federais para proteger as escolas. Não falou nada sobre a estrutura jurídica.
Isso é combater os efeitos e não as causas. As escolas precisam urgentemente serem protegidas também do sistema do judiciário e do sistema das leis brasileiras. Temos que ter legisladores que teoricamente nos representam, ajam. Terão que mudar as leis, que induzem juízes e o poder judiciário a soltar corruptos, e criminosos e homicidas de todas as estirpes, precisam urgentemente mudadas.
O abalo que se apoderou do país, com a chacina de crianças, a comoção generalizada é natural.
O choro e lágrimas das famílias das vítimas e de toda a sociedade é justa. Mas temos que chorar também por termos essa estrutura legal e judiciária, e isso infelizmente não está na ordem do dia.
Pesquisas tem buscado identificar os fatores sociais, políticos, econômicos, culturais e históricos que "forçam" o envolvimento e a permanência de homens e mulheres em práticas qualificadas como criminosa, em liberdade.
Há uma desumanidade provocada pela violência no sistema prisional. Estamos exaustos de impunidade e de leis frouxas, que contribuem para a face mais perversa da natureza humana. É sobretudo o arcabouço legal, que induz o judiciário a soltar bandidos. Quem mata é preso e logo está na rua. Os corruptos que roubam fortunas do dinheiro público e logo estão na rua.
Não há respostas para essa barbárie. Ao longo do tempo, talvez, seja possível decifrar a mente destes criminosos e quais as motivações para a prática de atos tão abomináveis. Há uma cultura de violência que contamina nossa sociedade. Não é possível que a justiça continue soltando bandidos perigosos e protegendo agente públicos que desviaram bilhões de reais.
Os brasileiros não toleram mais o imobilismo do nosso parlamento, o ativismo judicial e a falta de vergonha na cara de políticos que se refestelam no poder despidos de espírito público.
É preciso proteger os cidadãos de bem e afrontar a criminalidade, pôr fim ao conceito de impunidade e criar novo marco legal contra o crime. Mudar este cenário, de injustiça e culto à bandidagem.
O crime e a impunidade tem relação muito próxima. O crime é organizado, porque o sistema de segurança brasileiro é desorganizado.

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