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Treze Tílias Nereo Lopes de Lima: Cartilha da educação do MPSC

Nereo Lopes de Lima: Cartilha da educação do MPSC

Dia do revisor. Os revisores devem ter um extenso vocabulário e um grande conhecimento da gramática da língua portuguesa.
São primordiais em empresas de comunicação e informação, onde os textos e imagens devem ser publicados com o mínimo (ou nenhum) erro.

Dia do diagramador. Esta data é destinada à homenagear as funções dos diagramadores e revisores de texto e imagem, ou seja, profissionais que exercem atividades de design gráfico, sendo responsáveis pela distribuição harmoniosa de elementos gráficos dentro de uma página ou folha.
Com o objetivo de auxiliar professores e estudantes no retorno das atividades escolares presenciais na escola, o Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) por meio do seu Centro de Apoio Operacional da Infância e Juventude (CIJ), lança a cartilha "O retorno às atividades presenciais na escola e o cuidado com a saúde mental".
O instrumento foi elaborado tendo em vista os efeitos psicossociais da pandemia de covid-19, que podem suscitar demandas que a escola auxiliará em solucionar. Dadas as limitações de acesso às instituições de ensino e outros órgãos da rede de proteção, aprofundou-se a dificuldade de identificar casos de violência e negligência durante esse período.
Além disso, a adoção do modelo remoto de realização de atividades pedagógicas, em muitos casos, representou o aumento de conflitos familiares e das desigualdades sociais no contexto educacional. Tudo isso esteve atravessado pelo estresse e sofrimento psíquico causados pelo cenário de distanciamento, adoecimento e luto, os quais podem gerar quadros de ansiedade, depressão e outros agravos em saúde mental.
"As consequências dessa realidade, ainda vivenciada em muitos aspectos, devem aparecer nas salas de aula, bem como o estranhamento das necessárias adaptações a um ambiente escolar muito diferente daquele conhecido antes da pandemia, em função das medidas de biossegurança, reconfigurações nos processos de ensino-aprendizagem", completa o Coordenador do CIJ, Promotor de Justiça João Luiz de Carvalho Botega.
Desse modo, a cartilha visa conceder aos educadores ferramentas para o cuidado com a sua saúde mental e das crianças e adolescentes da educação básica, no retorno gradual das atividades presenciais de ensino. Seu conteúdo apresenta propostas que podem orientá-los nessa realidade, uma vez adaptadas às necessidades locais de cada escola.
O objetivo é a garantia do cuidado de todos na comunidade escolar, sem que isso sobrecarregue ainda mais os educadores. A cartilha propõe a identificação e acolhida dos casos que necessitam de acompanhamento sistemático e de articulação entre os diferentes pontos da rede de proteção às crianças e adolescentes.
Entre os temas abordados estão: as implicações da pandemia na saúde mental de crianças e adolescentes; orientações gerais sobre o planejamento do cuidado com a saúde mental, especificidades da comunicação e divulgação de informações, o cuidado com a saúde mental de educadores, e ainda, a identificação e o gerenciamento de pensamentos, emoções e comportamentos; o reconhecimento e manejo de violências interpessoais e autoprovocadas; a rede de proteção, bem como a função de cada ponto da rede e como acessá-los; e sugestões de atividades a serem realizadas no retorno à escola de acordo com a etapa de desenvolvimento dos alunos.
O material também evidencia que esses cuidados não estejam restritos à pandemia, mas que façam parte do cotidiano escolar, fortalecendo o papel da escola como espaço de promoção e potencialização de saúde. "Tal atitude fortalece os vínculos na comunidade, auxilia na garantia do direito à educação e convivência e potencializa a capacidade coletiva e individual de encontrar formas criativas e saudáveis no enfrentamento de dificuldades que possam gerar sofrimento", finaliza o Coordenador do CIJ.
Deve-se ressaltar também as mudanças comportamentais de adolescentes e jovens. No passado os professores se muniam de conhecimentos nas áreas das ciências exatas ou não e os alunos facilmente se engajavam ao aprendizado.
Nas últimas décadas, a escola tem sido palco de depredações, manifestação de comportamento hostil entre professores e alunos, o que leva a elevados índices de evasão escolar, baixo rendimento acadêmico, desmotivação para os estudos e outras consequências.
Mas o que se poderia chamar de crise não se estabeleceu apenas no âmbito escolar. A atualidade é notadamente marcada por vertiginosas mudanças em todos os campos sociais, e a escola com seus educadores e alunos compõem um universo que precisa ser compreendido na complexidade que se configura no momento atual. Os professores além de preparados para a transmissão de conhecimento em todas as áreas, precisam estar preparados também para enfrentar alunos, agressivos, mal educados e desmotivados. É uma tarefa heroica, a do aducador.

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