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Treze Tílias Nereo Lopes de Lima: O empoderamento Feminino

Nereo Lopes de Lima: O empoderamento Feminino

Dia internacional da mulher.
1694 — É fundada a Casa da Moeda do Brasil. Em 1.918 ocorre o 1º caso de gripe espanhola, o começo de uma devastadora epidemia, causando a morte de 50 milhões de pessoas.
Em 2022 1410 mulheres foram assassinadas no Brasil em razão do gênero. Uma a cada 6 horas. Vítimas de tortura, ciúme e ameaças, presente nas relações sociais de que as mulheres são subalternas que transforma as mulheres em objetos e propriedade de seus parceiros. Os autores dessa barbárie são homens, que envergonham a classe.
Mesmo diante deste triste cenário, ainda existem motivos para se comemorar, neste dia internacional da Mulher.
Durante séculos, perdurou a imagem da mulher em condições equivalentes à de escrava, numa época em que ser livre significava, basicamente, ser homem. As funções primordiais femininas eram a reprodução, a amamentação e a criação dos filhos.
Aristóteles (filósofo grego) explica que essa submissão das mulheres aos homens, deu-se pela superioridade da autoridade masculina diante das vontades do casal, bem como da necessidade de as mulheres se guardarem no interior da família, cumprindo o papel de mãe e dando educação aos filhos
Não se pode negar que a sociedade da Idade Média era uma sociedade masculina, e os interesses giravam em torno dos homens
No final do período medieval, as mulheres passaram a assumir importante papel no desenvolvimento econômico das cidades. Surgiu um novo modelo de relação de trabalho, tendo em vista o alto crescimento da economia urbana, e as mulheres passaram a ser inseridas nesse espaço, que visava intercalar trabalho e cotidiano, no qual, com o casamento, o homem e a mulher formariam um núcleo de atividade econômica6.
De acordo com a coordenadora do Curso de História da Unoeste, professora mestre Alba Lucena Fernandes Gandia, há uma evolução dessa participação com as mudanças sócio-culturais e políticas que ocorreram no cenário mundial e existe um reconhecimento da sociedade pela ação política das mulheres.

A docente enfatiza que os homens estão se conscientizando de que a maior participação feminina poderá levar a um outro contexto social, mais solidário e fraterno. “A mulher foi ao longo da história, fundamental em todos os aspectos para o equilíbrio no cenário mundial, sendo atuante até mesmo nas ocasiões em que o preconceito de gênero imperou”..
A história é feita por homens e mulheres, mas é registrada por homens. Grandes figuras masculinas aparecem em destaque. Alexandre, o grande, Júlio Cesar, Napoleão, Carlos Magno, D. Pedro e outros figuras musculinas. Na independência do Brasil, no grito independência ou morte, aparece D. Pedro cercado de homens.
Essa sena foi iniciada e provocada por uma mulher. A nossa 1ª imperatriz Leopoldina. Madre Angélica, acabou sendo uma mártir da independência. Maria Quitéria heroína que lutou a favor da independência.
Quando se pensa em ciência se pensa em Nilton, Galieu, e outros grandes nomes da ciência, mas é muito marcada pela contribuição feminina.
É preciso resgatar a história da Dra. Nise da Silveira, uma mulher que humanizou o tratamento de pessoas com problemas mentais e introduziu a verdadeira ciência da ocupação.
Não haveria o sequenciamento do genoma, sem a presença da Brasileira Jaqueline Góes.
O que seria do impressionismo brasileiro sem Jorgina de Albuquerque? O que seria da semana de arte moderna, se não pensarmos em Geanita Malfati. O que seria da comunicação brasileira sem a inesquecível Hebe Camargo e Gloria Maria, que foi embora recentemente.
Temos que resgatar a história da música brasileira e o pioneirismo de Chiquinha Gonzaga. Das vozes poderosas de Ivone Lara, Adriana Calcanhoto, Ângela Maria, a saudosa Gal Costa. No esporte, Paula e Ortência. O que seria de SC, sem Anita Garibadldi, mãe e guerreira de duas pátrias, heroína da revolução Farroupilha e na unificação da Itália. Antonieta de Barros, professora, jornalista a 1ª deputada Negra de SC e do Brasil, libertadora pela educação. Chica Pelega, guerreira em Taquaroçu que lutou contra as injustiças na guerra do Contestado. Clair Castilho, sanitarista, professora e 1ª vereadora de Florianópolis. Eglê Malherios, professora, escritora que renovou o ambiente cultural catarinense. Uda Gonzaga, 1ª mulher negra a integrar o conselho estadual de educação. Luci Choinoski, deputada constituinte, deixou como marca no congresso nacional, a aposentadoria das mulheres agricultoras. Kerexu Yxapyry, 1ª cacica Guarani, gestora ambiental, professora e pesquisadora, formada pela UFSC. Referência internacional do movimento pelos direitos dos povos originários.
Muito mais homens do que mulheres. Houve o silenciamento da história sobre personagens femininas.
O silenciamento contra as mulheres é um processo consciente de tentar de forma artificial conceder a exclusividade do protagonismo masculino.
Destacamos nominalmente algumas mulheres do Brasil e SC.
Temos que resgatar a história e fazer justiça lembrando nos das grandes personalidades femininas ao nosso redor, são esposas, mães, donas de casa,avós, profissionais do empreendedorismo, do comércio, da indústria, da saúde, da educação, do agro negócios, da comunica, das artes e cultura. São mulheres, que dão cor, brilho, perfume alegria para as nossas vidas, mesmo no anonimato.
Quando destacamos algumas personagens femininas importantes da história, estamos não apenas o valor e a história real, das mulheres, mas dando um justo lugar e valorização para esse protagonismo feminino, sem o qual não estaríamos aqui. Parabéns mulheres pelo seu dia.

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