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Mundo Nereo Lopes de Lima: A sujeira que o dinheiro esconde

Nereo Lopes de Lima: A sujeira que o dinheiro esconde

1853 — Emancipação política do Estado do Paraná, cujo território deixaria de estar vinculado ao Estado de São Paulo.
1983 — A Taça Jules Rimet é roubada da sede da CBF, no Rio de Janeiro.
1915 — Nasce Alois Alzheimer, neurologista alemão (n. 1864), identificou a doença neurodegenerativa que hoje tem o seu nome, “Alzheimer”.
1951- A rodovia presidente Dutra é inaugurada. 1966- Indira Gandhi é eleita primeira-ministra da Índia. 1982- Morre a cantora gaúcha, Elis Regina.


Um pequeno mirado que surgiu das areias do deserto, e se tornou um dos países mais ricos do mundo, a 12 mil km do Brasil. Até 1.970 o país era um dos mais miseráveis do mundo. super quente. Tem temperatura média de 30 graus. De março a outubro pode chegar a 50 graus.
O Qatar ficou conhecido no mundo por conta de sua riqueza. A copa do mundo de futebol que terminou ontem com a vitória da Argentina, é o grande símbolo disso. 8 estádios luxuosos, construídos somente para a copa, ao valor de 230 bilhões de dólares, 16 vezes mais que o Brasil, gastou para a copa de 2014. O Qatar tem estrutura de 1º mundo, super valorizado e tudo o que se possa relacionar a uma vida luxuosa.


Nada ou pouco se fala do outro lado da moeda, problemas que atinge a grande maioria da população, especialmente os estrangeiros que trabalham lá. De 1.970 até hoje o PIB do Qatar aumento 45 mil por cento, em função da exploração de jazidas de petróleo e gás natural, tendo a 3ª maior reserva de gás do planeta. Cerca de 300 mil pessoas chamadas de qataris vivem vida confortável e não é chegada ao trabalho. 90% a população é estrangeira, especialmente da Índia, Nepal e Paquistão e Bangladesch , e vive na linha da miséria e escravidão. Em média um empregado na construção civil, ganha 2 mil dólares por ano. Para ingressar no trabalho, tem que pagar 2 mil dólares, um ano de trabalho. os kataris recebem 700 mil dólares sem trabalhar. O trabalhador estrangeiro, tem que cumprir uma lei chamada káfola, que determina que o imigrante não pode deixar o país, ou mudar de emprego sem a permissão do empregador, sob pena de prisão ou deportação. Esse sistema proíbe o trabalhador até reclamar da falta de recebimento dos seus salários. As empresas confiscam os passaportes de seus empregados.

O local onde vivem são semelhantes às favelas brasileiras. A organização mundial do trabalho, estima que mais de 6.700 mil trabalhadores morreram no Qatar entre 2011 e 2022, número que pode ser maior, durante a construção dos 8 estádios, de uma cidade nova para 200 mil habitantes e outras construções, vítimas das más condições de trabalho.

No Qatar você pode ser preso, se tirar fotos ou vídeos de instalações militares ou lugares em construção, para esconder a sujeira. Uma das coisas mais assustadoras, é o monitoramento dos visitantes. Todos são obrigados a instalar no celular um programa e um chip local, que monitora todo o movimento do turista, onde vão em todos os horários. Se o programa for desativado, a pessoa começa a receber notificação imediatamente, alertando da proibição do desligamento. Para não mostrar a sujeita existente, todas as linhas de metrôs, conectam aos estádios, sem passar pelos lugares onde há trabalho escravo e miséria e a desgraça humana lá existente.

É lamentável que o futebol, único esporte que consegue reunir mais de 2 bilhão de pessoas ao mesmo tempo ao redor mundo, seja usado para encobrir a desgraça humana. O futebol é mais que apenas dinheiro, faz parte de uma cultura milenar.

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