Treze Tílias Trecho entre Treze Tílias e Ibicaré passará por manutenção
Os trabalhos estão programados para iniciar na próxima semana, conforme informações do Engenheiro Euclides Albuquerque, da Secretaria de Estado da Infraestrutura e Mobilidade, Coordenadoria Regional Meio Oeste.
Conforme ele a coordenadoria possui contrato de conservação das rodovias para atender à manutenção, com vários serviços como tapa-buracos, visando agilizar a melhoria nas rodovias, em especial as com mais problemas de pista de rolamento. Trata-se, conforme o Engenheiro, do Programa de Manutenção descontinuada, que foi dividido em duas etapas.
Quanto aos serviços, Albuquerque pontua que não se tratam de restauração, tão pouco de recapeamento. Trata-se de uma manutenção/conservação paliativa do revestimento asfáltico, que representa a recuperação de parte da pista. O objetivo, detalha ele, é dar uma sobrevida ao pavimento com baixos custos.
O trabalho é efetuado a partir de levantamento visual contínuo da superfície do pavimento, identificando onde a capa asfáltica está com problemas. Nesses locais que apresentam trincamentos ou buracos maiores são efetuados trabalhos de fresagem e recomposição com material asfáltico.
A etapa 01 contemplou os trechos da BR 470, Treze Tílias Água Doce e BR 153 Água Doce e Luzerna. A segunda etapa compreende cinco trechos que vão de Celso Ramos - BR 470, Joaçaba – Ouro, Catanduvas - Água Doce, Videira - Iomerê - Arroio Trinta - Salto Veloso - Herciliopolis, e o trecho Treze Tílias -Ibicaré.
Albuquerque pontua que o trecho em piores condições é o Treze Tílias Ibicaré, dentro dessa etapa. Ele salienta que não se trata de recapeamento ou restauração. Nesse caso, explica o Engenheiro Coordenadoria Regional Meio Oeste, demandaria de projeto de Engenheria, com toda a aparelhagem de Topografia, Laboratório de Solos, Laboratório de asfalto, bem como todos os equipamentos, o que demandaria muito mais tempo e investimentos, custando cerca de três milhões e meio de reais por quilômetro.
Já nesses trabalhos de manutenção descontinuada o custo aproximado é de R$ 250 mil à R$ 350 mil reais o quilômetro.
Euclides Albuquerque destaca que a regional possui aproximadamente 1300 km de estradas, sendo que alguns trechos estão com o Projeto de Restauração em andamento.