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Santa Catarina Autor catarinense monta peça sobre Cruz e Souza e Van Gogh

Autor catarinense monta peça sobre Cruz e Souza e Van Gogh

Crianças de São Paulo vão poder conhecer semelhanças e aproximações entre a obra do poeta brasileiro Cruz e Souza e do pintor holandês Vincent Van Gogh em apresentações gratuitas. A vida e sobretudo a escolha por temas muito próximos dos dois personagens, de importância artística nacional e internacional, serão o pano de fundo de quatro contações de história do projeto "Ventos em cores e Versos", do escritor e ilustrador Sergio Meurer. As duas primeiras apresentações acontecem em 3 e 10 de novembro, às 14 horas, na Biblioteca José Mauro de Vasconcelos, no Parque Edu Chaves, em São Paulo. As outras duas contações serão no dia 11, às 11 horas, e no dia 12, às 14 horas, na Biblioteca Sylvia Orthoff, no Tucuruvi. As contações contam ainda com a participação do grupo Caleidoscópio, especialista em teatro de sombras.

 

As apresentações são produto de um trabalho maior de Meurer, que adaptou seu livro "O pintor, o poeta e o vento" para uma peça teatral de curta duração. A partir daí, foram programadas quatro apresentações da adaptação. Além disso, Meurer vai publicar o livro digital "Ventos em Cores e Versos", que aborda a realização, com texto da peça, um artigo sobre seu processo de criação e registros em fotos da contação. 

 

Meurer conta que começou o trabalho em 2017, quando escreveu o conto, que foi publicado no ano seguinte. Ele esboçou a história a partir das obras sobre o vento, de cada um deles. "Encontrei outras semelhanças temáticas, como obras sobre a condição humana, sobre a natureza e montei a história fazendo um paralelo."

 

Para o autor, a obra motiva a perceber fatos e objetos que aparentemente são insignificantes, mas podem desencadear realizações importantes. "Com criatividade, são percebidos pelo poeta e pelo artista como motivadores para a criação de obras. Criatividade é isso também, olhar para coisas comuns e encontrar nelas potencial para realizações. Todos os artistas passam por isso, percebendo assim o mundo. Coisas corriqueiras que se tornam especiais. O livro chama a atenção para isso, para o modo de perceber de  maneira criativa e realizar obras", acrescenta Meurer.

 

Sergio Meurer acredita que na criação artística sempre há um forte componente subjetivo. "Acho que a arte, de modo geral, revela e traz à tona aspectos da vida, extraindo significados de  fatos e coisas aparentemente comuns. A arte desvela as aparências. E isso torna a vida muito mais especial. Assim foi pra mim, seja como autor ou leitor. Há Livros, quadros, filmes que aguçam nossa percepção e experiência.  Arte é um modo especial de conhecimento e de iluminar vivências", acrescenta o autor.

 

Trajetória

Sergio Meurer passou a escrever roteiros e dramaturgia por volta de 2012, sempre adaptando contos autorais, publicados ou não. "Nessa época, também passei a participar de contações de histórias, como a da 20a Bienal Internacional do Livro de São Paulo, em bibliotecas e livrarias. Desde então, vinha pensando em mesclar as contações com linguagem teatral", argumenta o autor.

O teatro de sombras e bonecos surgiu anos depois, ao contatar o diretor e ator João Bresser, do grupo Caleidoscópio. "O grupo tem uma longa e qualificada trajetória no teatro de sombras e de animação, como a peça 'Andersen sem Palavras'. Convidei-o para uma outra contação com sombras em 2019, circulando por escolas e bibliotecas, Agora, com a contação de "O Pintor, o Poeta e o Vento",  convidei-os para participar do projeto, o que o enriquece muito", destaca Meurer.

 

A contação será também realizada pelos atores João Bresser e Alessandra Siqueyra.

 

Realização

O autor frisa que sem o PROAC/Lei Aldir Blanc, seria impossível realizar um projeto com tanta complexidade e participantes. "Envolver contações em teatro de sombras, livro digital, ações de divulgação não foi fácil. De fato, não seriam possíveis sem o apoio. Seria, no máximo, um projeto bem mais reduzido, talvez apenas uma contação simples, teatro sem sombras". O projeto foi realizado através da Lei Aldir Blanc, com o apoio do PROAC, Secretaria da Cultura e Economia Criativa, Governo do Estado de São Paulo, Secretaria Especial da Cultura, Ministério de Turismo e Governo Federal.

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