O IBGE está às vésperas da realização do Censo Demográfico, operação que não ocorre desde 2010. O trabalho de pesquisa tem início nesta segunda-feira, dia 1º de agosto.

O Censo vai atualizar a população de todos os municípios do país, bem como medir a renda média, quantidade de idosos, crianças, entre outras informações importantes para a elaboração de políticas públicas.

No entanto, a falta de interesse pelas vagas de recenseador pode prejudicar o censo no Meio-Oeste.

Os recenseadores, são contratados por um período médio de três meses e recebem por produtividade. Segundo o Coordenador do IBGE em Joaçaba, Jecksan Ferraz, o recenseador não tem horário fixo, e estima-se que o ganho por entrevista, que leva de 10 a 15 minutos, seja em torno de R$ 10,00.

Além do valor por entrevista, o Recenseador também recebe ajuda de custo para se deslocar ao setor onde estiver coletando dados. Esta ajuda é variável e pode passar de 1.000,00 em alguns setores rurais distantes da sede dos municípios.

O recenseador também não precisa cumprir horário fixo, podendo inclusive trabalhar em meio período e atuar no IBGE nas horas vagas, desde que cumpra o mínimo 25 h semanais.

Coordenador diz que não é permitido funcionário público atuar como recenseador nem empresário, mas inclusive aposentados pelo INSS podem trabalhar na função, na qual exige-se apenas nível fundamental. Mesmo assim, na regional do IBGE de Joaçaba foram contratados pouco mais de 100 recenseadores dos 214 necessários para atuar nos 19 municípios de abrangência.

Em Treze Tílias, por exemplo, existem vagas para oito recenseadores, mas até agora, prestes a iniciar o Censo, apenas duas pessoas se habilitaram para a função.