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Brasil Banco Central estuda alterar os rendimentos da caderneta de poupança

Banco Central estuda alterar os rendimentos da caderneta de poupança

O rendimento para quem aplica na caderneta de poupança pode mudar de fórmula.

Ouça Reportagem: Artur Filho

 

A mudança foi anunciada pelo presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto. Ele não adiantou que tipo de alteração será realizada, mas frisou que será de maneira bastante lenta. Hoje, a correção do depósito na caderneta de população está atrelada à Selic, que é a taxa de juros básica da economia brasileira, que é definida pelo Banco Central. Atualmente a taxa de juros está em 7,75% ao ano. Com este percentual, a poupança rende 5,43% ao ano, ou 0,44 ao mês.

O professor de economia Newton Marques relembra que anos atrás, para o pequeno poupador, era interessante aplicar os recursos na caderneta de poupança. “Ela remunerava 6%, mais TR. Com a queda da Taxa Básica de Juros, a Taxa Selic ficou muito mais interessante aplicar em poupança do que até mesmo no Fundo de Renda Fixa. E isso era muito ruim, porque tirava a competição entre a poupança e os Fundos de Investimentos”, explica. De acordo com o economista, para os antigos poupadores, estes não sofreram tantas perdas depois que houve a mudança nas correções. “Houve uma alteração para remunerar com base em 70% na TR os novos depósitos. Os depósitos antigos continuavam com a mesma regra. Então, durante muito tempo, e até agora, tem sido dessa forma”, salienta o economista. Ele argumenta que toda vez que a Taxa Básica de Juros, a Selic, sofre alguma oscilação, traz algum problema para quem aplica na caderneta de poupança. “Mas isto traz um problema para o Banco Central, porque todas as vezes que têm que reduzir a taxa básica de juros, pode trazer de nova aquela distorção do limite”.

Newton Marques acredita que os técnicos do Banco Central terão que quebrar a cabeça e encontrar um meio para que não crie problemas para os demais fundos, e que não haja a fuga dos poupadores. “O Banco Central vem estudando formas alternativas de tal maneira que não tire a competição da poupança, principalmente dos pequenos poupadores, mas também que não provoque uma concorrência desleal em relação aos demais ativos financeiros, no caso os fundos de renda fixa”, diz.

Embora nada ainda esteja definido, Newton Marques não descarta que o rendimento da poupança seja vinculado ao mesmo patamar da inflação. “Segundo o presidente do Banco Central, você teria uma remuneração dos depósitos de poupança com base na inflação, no índice de inflação, que é o Índice de Preços ao Consumidor Amplo”.  De janeiro a outubro deste ano houve retiradas, da caderneta de poupança, de R$ 30,779 bilhões. De acordo com o Banco Central, foi a maior retirada desde 2016, que atingiu a cifra de R$ 53,251 bilhões. Uma das finalidades com os depósitos na caderneta de poupança é que o governo consegue promover o financiamento imobiliário para a construção da casa própria de muitos brasileiros.

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