(49) 3537.0980
Telefone
(49) 99104.0013
WhatsApp
Acompanhe
nas redes sociais

Dicas Tropical Especialistas alertam: Risco de dengue aumenta durante período chuvoso

Especialistas alertam: Risco de dengue aumenta durante período chuvoso

Saiba como evitar que a água da chuva se acumule em possíveis criadouros

Áudio (02:05s)

Nesta época do ano em que as chuvas estão voltando na maior parte do Brasil, cresce a preocupação com a proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya. O alerta é feito por especialistas.

A pesquisadora Rafaela Vieira Bruno, chefe do Laboratório de Biologia Molecular de Insetos do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), explica que, quando a água da chuva cai em criadouros, os ovos que já haviam sido depositados ali continuam o seu ciclo de desenvolvimento e, por isso, a proliferação aumenta.

“A fêmea do Aedes aegypti consegue colocar os seus ovos e eles ficam latentes por até um ano em ambientes secos, então, quando este ambiente volta a receber a água, os mosquitos terminam o seu desenvolvimento e dá origem aos mosquitos adultos. Portanto, quando a gente tem um período de maior incidência de chuvas, a gente tem a probabilidade de nascimento de mais mosquitos e, por conta disso, uma tendência ao aumento do número de casos”, diz a pesquisadora.

Rafaela ainda alerta a população para os cuidados com o mosquito: “Eliminar os locais que armazenam água, eles podem variar desde pequenas tampas de garrafas até recipientes maiores. Fechar bem caixas d’água e guardar garrafas de vidro com a boca para baixo. Já em ambientes como piscinas, providenciar que elas sejam adequadamente tratadas seguindo a recomendação dos fabricantes dos produtos.”

Outros locais que podem ser criadouros do mosquito Aedes aegypti são:

  • Pneus;
  • Áreas de descarte de sacos de lixo;
  • Calhas;
  • Hortas e vasos em janelas e sacadas;
  • Móveis de jardim;
  • Tanques, pias e ralos;
  • Muros com cacos de vidro.

O médico infectologista e especialista em dengue Werciley Júnior diz que, por mais que os casos da doença tenham diminuído no último ano devido às medidas adotadas pela pandemia de Covid-19, os cuidados contra a dengue não devem parar.

“É importante relembrar que a dengue não parou a incidência, nós tivemos uma diminuição nos últimos anos por causa de alguns cuidados para a pandemia, mas agora que a gente volta a circular pelas ruas no dia a dia, a gente vai encontrando esses pequenos criadouros pelo caminho e a chuva apenas revela eles”, destaca.

Covid-19: Quem teve dengue tem mais chances de ter sintomas?

Período de chuvas: municípios brasileiros se preparam para início da temporada

Sintomas

Existem quatro tipos de vírus de dengue - sorotipos 1, 2, 3 e 4. Alguns dos principais sintomas da doença são: febre alta, dores musculares intensas, dor ao movimentar os olhos, mal-estar, falta de apetite, dor de cabeça e manchas vermelhas no corpo.

A infecção por dengue pode não causar sintomas, ser leve ou grave. Nesse último caso, pode até levar à morte. O risco aumenta quando a pessoa tem alguma doença crônica, como diabetes e hipertensão.

Número de casos

Segundo o Ministério da Saúde, de 3 de janeiro a 9 de outubro de 2021, o Brasil registrou 479.745 casos de dengue, o que representa uma redução de 47,7% em relação ao mesmo período do ano passado.

Nesse mesmo intervalo de tempo foram confirmadas 199 mortes por dengue, redução de 64% em comparação com 2020.

Foto: Divulgação/Fiocruz

Fonte: Brasil 61

Veja as mais acessadas

Nosso site salva o seu histórico de uso. Ao continuar navegando você concorda com a nossa Política de Privacidade. Para saber mais, acesse Política de Privacidade.

X
Configuração de Cookies:
Cookies Essenciais (Obrigatório)

Esses cookies permitem funcionalidades essenciais, tais como segurança e suas permissões.

Cookies Funcionais

Esses cookies coletam dados para lembrar escolhas que os usuários fazem e para melhorar sua experiência mais organizada.

Cookies Analíticos

Esses cookies nos ajudam a entender como os visitantes interagem com nosso site.