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Brasil Mercado eleva a projeção da inflação para este ano em 8,69%

Mercado eleva a projeção da inflação para este ano em 8,69%

A projeção para a inflação deste ano pode chegar a 8,69%. Esta é a vigésima oitava semana que se estima a elevação da inflação no Brasil.

Ouça Reportagem: Artur Filho

 

A previsão baseada pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) é feita pelo relatório Focus, do Banco Central, que envolve a análise de cerca de 100 instituições financeiras.

O economista Felipe Ohana informa que esta projeção de inflação para o Brasil também sofre influência do mercado externo. Segundo ele, este resultado surgiu lá atrás e o reflexo chegou agora. “Há uma pressão inflacionária vinda de fora, vindo de fora do Brasil. O Brasil trabalhou durante muito tempo com a taxa de juros abaixo de uma taxa neutra. É a taxa que não permite a inflação acelerar. Essa reação da taxa de juros sempre defasada. Ela, alguns meses depois, mostra a consequência. Nós estamos vendo isto agora”, explica o economista.

Felipe Ohana diz que investir no Brasil, hoje em dia, é um grande risco e o mercado internacional enxerga esta fragilidade econômica. “O Brasil se tornou um país mais arriscado. É isso que quer dizer. Quando um país é mais arriscado, a taxa de inflação prospectiva é maior. E a taxa de crescimento. Leia-se que a taxa de investimento nesse país é menor. Se confia menos nesse país arriscado, portanto, investe-se menos”. De acordo com o economista Gilberto Braga, um dos fatores que geram estas incertezas vêm, também, da indefinição de onde virão os recursos para lançar o novo Bolsa Família, que se chamará Auxílio Brasil. “Mais ainda há incertezas com relação à sustentabilidade desse programa com relação de onde virão os recursos, se isso compromete ou não as regras de austeridade, e, sobretudo, com relação a essa antecipação do calendário eleitoral. Esse ambiente é um ambiente que trava a performance da economia e não permite vislumbrar quedas nos índices de inflação e na recuperação mais robusta da economia brasileira”, analisa.

O economista Francisco Rodrigues disse que além da pressão internacional, o problema interno brasileiro faz a inflação ser mais galopante do que o governo projetava. “Os alimentos estão pressionando a inflação, o aumento do dólar e o aumento dos combustíveis.

O Banco Central, aqui fazendo os ajustes para tentar controlar a inflação, aumentando a taxa básica de juros, porque isso é realmente função da autoridade monetária. E até mesmo a crise sanitária, passando uma insegurança muito grande para os agentes econômicos”. O mercado prevê, para 2022, uma inflação de 4,18%. A meta é que a inflação fique em 3,50%, mas ela poderá oscilar entre 2% a 5%.

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