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Brasil Apesar das chuvas, tarifa extra na conta de luz não deverá reduzir nos próximos meses

Apesar das chuvas, tarifa extra na conta de luz não deverá reduzir nos próximos meses

Apesar do otimismo do presidente da República, Jair Bolsonaro, a conta de luz não deverá baixar nos próximos meses.

ouça Reportagem: Henrique Carmo

 

A Câmara de Regras Excepcionais para Gestão Hidroenergética (CREG), do Governo Federal, avaliou que as medidas excepcionais que vem sendo adotadas para evitar o racionamento seguem sendo necessárias. A Câmara, instituída em junho deste ano, tem como principal atribuição adotar medidas emergenciais para garantir a continuidade e a segurança do suprimento de energia elétrica no país.

O Brasil passa pela pior crise hídrica dos últimos 90 anos. A principal fonte de energia do país é a hidrelétrica, que depende do nível dos rios para a geração. Sem as hidrelétricas, o governo aciona outras fontes de energias mais caras, como as termelétricas. Este preço quem paga é o consumidor. Nos últimos meses os brasileiros estão pagando uma taxa extra de R$ 9.49 para cada 100 quilowatts hora consumidos. Este valor foi estipulado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), por meio do Sistema de Bandeiras Tarifárias. O valor pago hoje é equivalente à bandeira vermelha patamar dois com reajuste.

O presidente Jair Bolsonaro chegou a anunciar que determinaria a redução da bandeira nos próximos dias. “Meu bom Deus nos ajudou agora com chuva. Estava na eminência de um colapso e não podíamos transmitir pânica à sociedade. Dói a gente autorizar o ministro Bento, das Minas e Energia, decretar bandeira vermelha. Dói no coração. Sabemos das dificuldades da energia elétrica. Vou determinar a ele que volta a bandeira normal a partir do mês que vem”, explica. Porém, por meio de nota o Ministério de Minas e Energia disse que não será bem assim.

 De acordo com o comunicado, a situação ainda requer atenção por conta das condições do solo, bastante seco, e, portanto, com maiores dificuldades de transformação das chuvas em vazões, que são volumes significativos de água que chegam até os reservatórios do país.  Enquanto isso, outros fatores interferem no preço da luz, especialmente por utilizar as termelétricas que são abastecidas por produtos em constante alta no mercado, como o gás natural. Essa é a preocupação de um dos diretores da ANEEL e membro da Câmara de Regras Excepcionais para Gestão Hidroenergética, Sandoval Feitosa. “Acho que os diretores perceberam, na etapa de relatório, o quão volátil tem sido os preços do gás natural nos últimos meses, o que resultou em diversas alterações dos preços do custo variável unitário dessa usina, como também tem sido das demais usinas do país, o que traz muita preocupação à agência, seja pelo lado da volatilidade e, principalmente, nenhum aumento desses foi para baixo; todos foram crescentes”, pondera. A CREG é composta pelos ministérios de Minas e Energia; da Economia; da Infraestrutura; da Agricultura, Pecuária e Abastecimento; do Meio Ambiente; e do Desenvolvimento Regional.

Por Luis Ricardo Machado

Rede de Notícias Regional /Brasília

Foto :Sandoval Feitosa

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