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Nacional Anvisa destaca protagonismo da medicina durante o combate à pandemia no Brasil

Anvisa destaca protagonismo da medicina durante o combate à pandemia no Brasil

Mesmo em um ano difícil como foi 2020, por causa da pandemia, o Brasil avançou muito no campo da medicina.

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O país tem realizado pesquisas clínicas de vacinas e tratamentos, cujos resultados têm sido relevantes no combate à pandemia. Diversas instituições públicas produziram ciência e tecnologia.  A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) informa que 39 estudos clínicos de medicamentos e produtos biológicos, como vacinas e tratamento contra a Covid-19, estão em andamento no Brasil. Vinte cinco estudos foram concluídos e 54 ainda não foram iniciados. 

O médico infectologista Renato Kfouri destaca que mesmo diante das dificuldades e falta de recursos, o país até que fez o máximo para dar assistência a população. “A alta circulação do vírus aqui entre nós propiciou que muitas universidades fizessem parcerias entre a indústria farmacêutica, agências internacionais e até fundações, como a Bill Melinda Gates, para que pudessem trazer projetos de pesquisa. Vemos desde desenvolvimento de vacinas na sua fase 3, medicamentos. Alguns deles vem resultando em grupos bastante interessantes, como a vacina de Oxford estudada aqui no Brasil, como a vacina Sinovac, com o Instituto Butantan, com transferência de tecnologia para laboratório nacional”, analisa. Renato Kfouri ressalta a determinação e a qualidade dos profissionais brasileiros, que mesmo sem recurso financeiro fizeram o impossível para não deixar o povo desassistido durante a pandemia. “É o momento da ciência brasileira mostrar o seu valor. Vimos pesquisadores de alta qualidade num cenário de baixíssimo investimento.

A ciência brasileira dá todo seu mérito aos profissionais altamente qualificados. Laboratórios públicos altamente tradicionais, centenários aqui no país, que possibilitam todo esse avanço. É preciso mais. Mais investimento, não só para momentos como esse, mas principalmente no longo prazo, de maneira sustentada”. Para o médico infectologista Hélio Bacha, o país precisa adotar uma política pública e incentivar a pesquisa. Ele lembra que os resultados não são do dia para a noite, leva tempo. “Você não consegue formar grupo de pesquisa que seja produtivo em curto prazo. Nós precisamos de décadas. Esse é o maior problema do Brasil. Não é à toa que nós não temos nenhum Prêmio Nobel. A nossa política é uma política tacanha e que não valoriza o espírito científico. Parabéns àquelas pessoas que produzem conhecimento científico contra a maré”, comemora. Hélio Bacha lamenta que os profissionais brasileiros fiquem ainda na dependência do que é feito nos países desenvolvidos.

Afinal, segundo ele, o Brasil tem grandes profissionais que têm reconhecimento fora do país por falta de incentivo aqui dentro. “Nós temos sido muito mais chupins, no sentido de utilizar o conhecimento usado no exterior, e estamos muito aquém do que poderíamos fazer. A pandemia da Covid-19 colocou isso bem à mostra. Nós tivemos uma lenta vacinação e tivemos que esperar a produção de vacina em outros países”, salienta. Além das instituições públicas, o Brasil contou com as pesquisas dos grandes hospitais particulares para obter os bons resultados no combate à pandemia.

Por Luis Ricardo Machado

Rede de Notícias Regional /Brasília

Crédito da foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

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