O tema dos cassinos e da legalização dos jogos de azar vem sendo discutido pelos políticos a nível federal nos últimos dois anos e pode estar bem próximo de uma solução. Apesar da forte oposição do movimento Brasil Sem Azar, e dos setores religiosos, parece que o Brasil poderá se juntar à grande maioria dos países do mundo que aceitam a jogatina como um fato da vida social e não como erro moral ou uma fonte de vício a evitar.

Na verdade, por todo o mundo os cassinos estão associados à indústria do turismo, por isso esse argumento não é dos melhores.

E se a liberação não acontecer? Não é certo que o projeto de lei seja aprovado, apesar de parecer que existe um consenso entre os políticos nesse sentido; o fato é que o tema ainda não é consensual na sociedade, pois uma enquete do Paraná Pesquisas apontou que teria um empate entre opiniões sobre o tema (45% a favor e 45% contra a liberação dos cassinos e jogos de azar.

Está formado um forte lobi em favor da regularização dos cassinos no Brasil. Ciro Nogueira, ministro da casa civil, é autor de um projeto que tramita no senado. As equipes da economia, Paulo Guedes, da economia, do turismo Gilson Machado.

O presidente da câmara Arthur Lira, criou um grupo de trabalho para viabilizar o projeto. O objetivo é votar o projeto até o final deste ano. O texto estipula que a união seja responsável pela concessão e fiscalização dos cassinos.

A previsão é que a legalização dos cassinos, renda em torno de 20 bilhões de reais aos cofres públicos e crie milhares de empregos.

Os recursos arrecadados deverão direcionados a promoção do turismo no Brasil.
O projeto em seu bojo, tem o mérito de acabar com as maiores hipocrisias do país.

A proibição dos chamados jogos de azar, nunca impediu o seu desenvolvimento, seja através de máquinas de caças níqueis e jogo do bicho, e mesmo cassinos clandestinos e apostas de todos os tipos. No texto em discussão os estados cuidariam do jogo do bicho, de forma legal, e os municípios, o jogo de bingo.

Nos Estados Unidos e em Portugal, onde os jogos são legalizados, ajudam a gerar receitas, criar empregos e fomentar o turismo. 

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Texto redigido por Nereu Lopes de Lima