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Brasil Especialista afirma que Banco Central eleva a taxa de juros para conter a inflação

Especialista afirma que Banco Central eleva a taxa de juros para conter a inflação

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central elevou a taxa Selic de 5,25 para 6,25%, um ponto percentual.

Reportagem: Artur Filho

 

Esta foi a quinta vez seguida que a taxa básica de juros subiu. É o maior aumento desde julho de 2019. Selic é a taxa básica de juros da economia brasileira. Ela influencia em todas as demais taxas de juros do Brasil, como as cobradas em empréstimos e na compra feita a prestação.

Em nota, o Banco Central não descarta um novo ajuste em 40 dias. Cerca de cem instituições financeiras preveem que a taxa de juros feche este ano de 2021 em 8,25%. Para o economista Gilberto Braga, este aumento tem reflexo nas altas de preços e na elevação da inflação. Segundo ele, como o governo tem pouca margem de manobra, aumenta a taxa de juros para desestimular o consumo, aguardando que investidores invistam no mercado financeiro brasileiro, na tentativa de obter mais rendimentos. “Ele acaba que influencia negativamente boa parte da população de baixa renda, porque encarece as transações de crédito de uma forma geral.

Os juros a partir da taxa Selic acabam influenciando aqueles que são cobrados no cartão de crédito, no empréstimo consignado, no uso do cheque especial, e isso desestimula ou agrava ainda mais a situação das famílias com os orçamentos já pressionados por esse aumento da inflação, pelo aumento dos combustíveis e pela elevação dos custos da conta de energia”.

De acordo com o professor de economia da UnB, Newton Marques, este aumento em um ponto percentual na taxa de juros, passando de 5,25 para 6,25%, pode desacelerar a inflação provocada com o aumento de preços dos produtos exportados. “Isso significa que o Banco Central continua perseguindo o objetivo que foi dado a ele pelo decreto de metas de inflação, porque o diagnóstico que o Banco Central faz é: existe uma pressão de demandas por bem de serviços. E a elevação das taxas de juros, a taxa Selic, jogará uma água fria nessa fervura. Essa inflação repercute a elevação de preços de commodities no mercado internacional, como é o caso de petróleo e derivados e em relação a produtos alimentícios, principalmente oleaginosas”. 

O meio usado pelo Banco Central para conter a inflação e a alta de preços é aumentar a taxa básica de juros. Quando a inflação está alta, o Banco Central aumenta a Selic. A meta do Banco Central para 2022 é que a inflação fique em 3,5%, caso oscile entre 2% a 5%.

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