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Brasil Aneel aciona a segunda maior usina termelétrica do país para evitar desabastecimento de energia no período de seca

Aneel aciona a segunda maior usina termelétrica do país para evitar desabastecimento de energia no período de seca

A segunda maior usina termelétrica do país começou a funcionar para reforçar o abastecimento de energia que está prejudicado pela redução na produção das hidrelétricas.

Reportagem: Henrique Carmo

 

A usina GNA 1 fica no município de Porto do Açu, no estado do Rio de Janeiro. De acordo com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), a térmica movida a gás natural tem a capacidade de produzir 1.338 megawatts, o suficiente para atender quatro milhões de pessoas. O Brasil está passando pela pior crise hídrica dos últimos 90 anos, o que tem gerado a necessidade de acionar outras formas de produção de energia que não dependam de água, como é o caso das hidrelétricas.

O diretor-geral da Aneel, André Pepitone, afirma que a entrada em operação da usina será benéfica para o setor, principalmente neste momento. “Serão 1.300 megawatts que passarão a ser disponibilizados justamente na região Sudeste, no estado do Rio de Janeiro, a um custo, para o consumidor, de R$ 300 o megawatt/hora. É uma usina que entra em operação em uma hora crucial para o sistema e com preço bem abaixo do que está sendo despachado para o consumidor. Então, agrega na geração de energia e agrega para que a gente tenha uma tarifa adequada de geração”, explica Pepitone, comentando que a Usina GNA 1 deve entrar em operação a partir de 15 de setembro.

Ainda de acordo com Pepitone, a Agência está realizando uma série de medidas para que o abastecimento de energia no país não seja prejudicado. “Nós temos um grupo de térmicas que estava com problema judicial e com essa deliberação estabelecendo a CVU dessa usina, será importante para que a gente possa contar com 140 megawatts, justamente nas regiões que estão sendo mais castigadas pelo longo período de escassez, que são as regiões Sudeste e Centro-oeste.

Aliada ao movimento de termos uma importação de energia da Argentina e Uruguai, Argentina com gás natural e o Uruguai em sua maioria eólica, no mês de agosto a média de importação foi de 1.350 megawatts médios. É um esforço grande para aumentar a quantidade de geração na rede”.  Porém, para que essas medidas sejam colocadas em prática, o consumidor terá que amargar na conta de luz. A Aneel estipulou uma taxa extra de R$ 9.49 a mais para cada 100 quilowatts hora consumidos. A bandeira vermelha patamar dois deverá vigorar em todo país, pelo menos até o fim de setembro.  A produção de energia termoelétrica é mais cara que a hidrelétrica, por isso, enquanto a chuva não cai, o consumidor segue pagando alto pela energia.

Imagem de Wolfgang Stemme por Pixabay 

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