Durante muito tempo ouvimos falar em Guerra Fria.

Guerra Fria foi um período de tensão geopolítica entre a União Soviética e os Estados Unidos e seus respectivos aliados, o Bloco Oriental e o Bloco Ocidental, após a Segunda Guerra Mundial. Considera-se geralmente que o período abrange a Doutrina Truman de 1947 até a dissolução da União Soviética em 1991.

As principais características da Guerra Fria era, a bipolarização mundial entre os Estados Unidos e a União Soviética e o conflito militar, ideológico e político travado entre essas duas potências. ... Antagonismo militar e político entre os blocos; capitalismo vs socialismo.

Agora estamos começando a ouvir falar na guerra quente, ou guerra do bem, entre China e Estados Unidos, a disputa da hegemonia de superpotências. Começou com a chamada rota da seda em referência ao comércio ligado ao oriente médio.

A partir de 2013, a China fez investimentos de mais de um trilhão de dólares em 72 países aplicados na construção de portos, ferrovias, aeroportos, telecomunicações e universidades, para ampliar sua influência no mundo.

Por sua vez o Estados Unidos para não ficar para traz, criaram um banco, em 2019, Banco de Financiamento do desenvolvimento, ainda no governo Trump. Joe Bidem está dando sequencia no projeto, num duelo ferrenho com o dragão chinês. Especialmente para financiar projetos em países emergentes para que saiam do atraso.

Tem orçamento de 60 bilhões de dólares, para investir em saúde, tecnologia, sustentabilidade, e igualdade de gênero.

Em Singapura, num projeto de cabos submarinos, os americanos querem desbandar os chineses, e apresentaram proposta mais vantajosa. Na Etiópia, ofereceram 500 milhões de dólares para que o consórcio chinês WERELES, fosse trocado por Ericsson, Nokia e Samsung.

O Brasil também está sendo beneficiado com a guerra entre americanos e chineses. O banco americano está patrocinando 8 projetos que somados chegam a um bilhão de dólares. 400 milhões para pequenas empresas do Nordeste, liderado somente por mulheres. Tem também investimento no RJ, em iluminação pública, expansão da WI FI e gerenciamento de transito.

Por parte da China, projetos ponte SALVADOR – ITAPARICA, de 7, 7 bilhões de dólares está sendo tocado pela construtora chinesa CCCC.

A disputa saudável deve continuar esquentando. Um plano anunciado na última reunião do G7, os países mais ricos, foram anunciados investimentos de 40 trilhões de dólares, para projetos sustentáveis, na África, Sudeste Asiático, e América Latina, incluindo o Brasil. China e Estados Unidos querem em contra partida, prioridade no fornecimento de matérias primas, e apoio nos organismos internacionais. O Brasil está sabendo barganhar e vê que dinheiro não faltará.

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Texto redigido por Nereu Lopes de Lima