7 de setembro de 1922, dia histórico da proclamação da república. 7 de setembro de 2021, histórico pelo exercício da democracia. Todos puderam se manifestar livremente, de forma pacífica e ordeira em todo o Brasil. Passei parte do dia de ontem vendo ao vivo as manifestações pró e contra Bolsonaro por todas as partes do Brasil, em grandes e pequenas cidades, inclusive na região.

Nos estados Unidos dia 6, dia do trabalho, feriado nacional, boa parte dos mais de um milhão de brasileiros também se manifestaram, a favor e contra Bolsonaro, em várias cidades americanas e também no Canadá. A maioria a favor do governo.
Pelo menos 20 capitais e em várias cidades, tiveram protestos conta o governo do presidente Bolsonaro e em várias regiões do país. Nesses locais as ruas foram invadidas por bandeiras vermelhas, de partidos de esquerda, da CUT, MST e um sem número de bandeiras pretas. Com faixas e cartazes FORA BOLSONARO, a volta do auxilio emergêncial, atribuição ao presidente pelas mortes da COVID e vacinação em massa. Os manifestantes se uniram no grito dos excluídos.

A Presidente do PT, Gleisi Hofman, as centrais sindicais, CUT e partidos de esquerda também convocaram protestos Brasil a fora contra Bolsonaro. Ela e outras lideranças de oposição participaram das manifestações em SP. Lula não participou dos atos de protesto. Os líderes oposicionistas divulgaram nota, justificando a ausência do petista. Segundo eles, a participação de Lula nas manifestações em meio a pandemia, poderia passar uma mensagem negativa, ao eleitorado em função da idade de 75 anos.

Na avaliação da oposição, os protestos contra Bolsonaro, seriam menores, do que os favoráveis. Se Lula participasse, sairia com a imagem de derrotado. A situação interpretou a ausência de Lula, como ato de medo de passar vergonha, por que não consegue mais atrair multidões. Acrescenta que é na rua, que o povo mostra quem é quem. A situação diz que Lula é um vídeo clip numa praia deserta protegido pela polícia. É um representante de quem vive uma mentira.

Houve uma manifestação caudalosa pró Bolsonaro. Em São Paulo sem precedentes na história do Brasil.

Temos que abrir os olhos e ver a realidade. A dimensão de quantidade do povo na rua, ontem 7 de setembro foi cristalina. Deu pra ver que o país não é o gabinete do Renan Calheiros, ou do ministro Alexandre de Morais. A resposta foi dada no dia da independência. O Brasil acordou e está decido a agir. Ficou provado que a democracia brasileira tem dono. O POVO.

O presidente em Brasília se mostrou sereno e apaziguador. Disse o presidente. Temos na nossa bandeira, ORDEM E PROGRESSO, é isso que nós queremos. Não queremos ruptura. Não queremos brigar com poder nenhum. Mas não podemos admitir que uma pessoa, turve a nossa democracia e coloque em risco nossa liberdade. Este cenário que estou vendo, é um ultimato para que está na praça dos três poderes, inclusive o presidente da república, indicando o rumo a seguir.

Cada um de nós deve se curvar à constituição federal. O grito de liberdade que as pessoas na rua pediram hoje. O povo entendeu que o SUPREMO não está atuando dentro das 4 linhas. Em São Paulo o presidente foi um pouco mais enfático.

Analistas dizem que as manifestações foram maior que a do Jucelino e até daquela do Papa, segundo especialistas políticos.

A manifestação no vale do ANHAGABAU, da oposição foi de um raquitismo de dar pena. A estrela maior Fernando Adad, reuniu 15 mil pessoas, contra 400 mil na avenida Paulista de Bolsonaro. As manifestações desmoralizaram as pesquisas, parte da imprensa engajada no afastamento do presidente. Provaram também que não houve qualquer desgaste do presidente na CPI da covid. Bolsonaro saiu fortalecido com o apoio popular. Conseguiu o que queria. Talvez o Brasil, encontre o caminho da harmonia entre os poderes, dentro dos limites democráticos.

Imagem de DavidRockDesign por Pixabay