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Região A ferrovia do Contestado tem mais de um século de história

A ferrovia do Contestado tem mais de um século de história

GRANDE NOTICIA 22/06/21


A ferrovia do Contestado tem mais de um século de história. De Itararé-SP a Santa Maria –RS, com 1403 km ligava as províncias de SP – PR – SC E RS. Tinha conexão com RJ, capital federal, e as regiões fronteiriças do Brasil, Argentina e Uruguai. Atravessa o meio oeste entre os rios Iguaçu e Uruguai. A concessão foi feita pelo imperador D. Pedro II, em 1.889, ato ratificado em 1.890, pelo Marechal Deodoro da Fonseca, chefe do governo provisório da república.
O 1º trecho entre Porto União e Matos Costa e Calmon, foi inaugurado em 1.909. Seguiu com os trechos de Caçador, Videira, Pinheiro Preto, Tangará, Ibicaré, Luzerna, Herval do oeste, Capinzal, Piratuba até Marcelino Ramos RS em 1.911. Para a construção da ferrovia, o governo imperial concedeu 15.894 k2 de terras para a empresa construtora para serem vendidos a titulo de colonização. Em SC foram 276 mil alqueires. A transferência da área de terra, à construtora, gerou a guerra do contestado com milhares de mortes.
Durante muitos anos a ferrovia era o único meio d comunicação e transporte que ligava o Vale do Rio do Peixe ao restante do Brasil. foi um dos principais motivos da imigração austríaca em Treze Tílias.
Em 1.950 o governo federal encampou a ferrovia e todos os bens da estrada de ferro e repassou à Rede Ferroviária Federal. Em 1.970 foi desativada com o surgimento do transporte rodoviário. Foi desativada totalmente em 1.998.
A poucos anos a Rota da Amizade desenvolveu um projeto para reativação da ferrovia, para fins turísticos, que não saiu do papel. Apenas o trecho entre Piratuba e Marcelino ramos continua em atividade com a chamada Maria Fumaça para fins turísticos.
Recentemente surgiu o projeto da ferrovia do Franco a partir de Chapecó. A boa notícia surgiu esta semana.
O ministro Tarcisio de Freitas da Infra Estrutura publicou uma live, na TV oficial e nas redes sociais, surpreendente. Fala da malha ferroviária sul – SP a Rio Grande já existente e sua recuperação.
O ministro da infra estrutura, diz que não faz sentido construir uma nova ferrovia de Estrela do Oeste SP a Rio Grande, RS se já existe uma ferrovia construída. Segundo o ministro ela só precisa ser potencializada. É o que o governo Bolsonaro pretende fazer, segundo o ministro com a malha sul já existente.
Potencializando a malha sul, se recupera o ramal de Cruz Alta, de Uruguaiana, e liga esses dois ramais ao Porto de Rio Grande. Sai de Rio Grande, atravessa Santa Catarina, passando por Piratuba, Herval do Oeste, Ibicaré, Pinheiro Preto, passando por São Francisco do Sul, indo até Sumaré –SP, ligando a malha paulista ao Porto de Rio Grande.
O ministro salienta que a malha é antiga. Terá que ficar nova. Trocar dormentes, trilhos com um nove perfil que vai suportar todo tipo de trens com mais vagões, maior carga por eixo. O ministro salienta que a antiga estrada de ferro tem bitola mestra, sim diz o ministro, mas esse não é problema. Ele diz que a ferrovia Vitória-Minas, transporta 120 milhões de toneladas/ano, mesmo sendo ferrovia de 1.904 e com bitola mestra.
O ministro salienta que hoje, o Brasil tem tecnologia ferroviária de alta performance, para fazer as adequações necessárias. Ele diz que não há qualquer sentido, fazer uma ferrovia nova, se já existe uma pronta. Só para fazer exatamente o mesmo. O Brasil não precisa de uma nova ferrovia. Só precisa da recuperação da ferrovia já existente. Ele entende que é muito mais efetivo se trabalhar na recuperação da malha sul. Essa recuperação dará integração ferroviária com o resto do Brasil. sem falar da ligação do oeste do RS, que é carente de densidade de malha, principalmente ferroviária, até o porto de Rio Grande.
É nessa linha que o governo federal está trabalhando. Ao liberar essa obra, o governo terá folego para atacar a rodovia 470, 472, ponte do Ibicuí, ponte do Jaguarão. O ministro assegura que a malha sul terá sucesso porque virá por meio do setor privado. A concessionária vencedora, fará os investimentos previstos. Essa é a estratégia para a malha ferrovia da região sul. Segundo o Ministro Tarcísio Freitas.

Imagem de Walter Bichler por Pixabay 

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