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Brasil Economista prevê juros ainda maior até o fim do ano

Economista prevê juros ainda maior até o fim do ano

 A taxa básica de juros no Brasil voltou a subir pela terceira vez consecutiva. O Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) autorizou a elevação da taxa em 0,75%.

Reportagem: Henrique Carmo 

 

Agora, a taxa do Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (Selic) está em 4,25% ao ano. A previsão é que o Banco Central siga elevando os juros no país. A informação é da própria instituição, que deve se reunir em agosto para definir o novo reajuste. De acordo com o Copom, o aumento na taxa básica de juros é justificado pela pressão inflacionária no país, que se revelou maior que a prevista para este ano. No período de 12 meses, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação no país, acumulou uma alta de mais de 8%.

O mestre em economia pela Fundação Getúlio Vargas, Paulo Gala, faz uma previsão da taxa Selic para este ano. “O Banco Central brasileiro sinalizou que vai continuar aumentando pelo menos mais 0,75% na próxima reunião, adotou um tom mais duro e tudo leva a crer que a nossa taxa de juros Selic vai para, pelo menos, 6% esse ano. A inflação medida pelo IPCA para 2021 deve ficar na casa dos 6%, e agora, com choque de preço de energia elétrica mais o choque de preço de commodities, apesar do mercado de trabalho estar muito ruim ainda, com desemprego enorme de quase 15%, o choque de commodities tem sido brutal. Os IGT’s correndo acima de 30%, construção civil correndo a quase 15% ao ano de alta. Tudo isto está transbordando para a inflação do consumidor, lembrando que a nossa meta de inflação para esse ano é de 3.75%”, salienta.

Para Gala, o momento econômico do país é o reflexo dos reajustes na taxa básica de juros. “Fazia muito tempo que não acontecia isso no Brasil. Como a economia está fraca, tem uma recuperação, mas o mercado de trabalho brasileiro não dá sinais de ressuscitar, talvez esses 6% sejam demais. Mas isso é uma coisa que fica aberta para olhar lá para frente. Por hora, os 6% é uma Selic para a gente ter no radar”, pondera o economista.  A taxa Selic é a principal ferramenta do Banco Central para controlar a inflação no país. O reflexo direto da alta na taxa é o aumento no valor do crédito, como empréstimos bancários, cartões de crédito e financiamentos no país.

Por Luis Ricardo Machado

Rede de Notícias Regional /Brasília

Crédito da foto: Enildo Amaral/BCB

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