Concórdia Alta dos insumos preocupa Associação Catarinense de Criadores de Suínos
O mercado independente de suínos está preocupado com a queda do preço pago pelo quilo do animal vivo, que na semana passada foi de R$ 8 para 6,80.
Enquanto isso, o custo de produção não para de subir com a saca do milho cotada a mais de R$110.
Nos primeiros quatro meses do ano passado o valor do insumo estava na casa dos R$48 a saca e a tonelada do farelo de soja não chegava aos R$1 mil. Hoje o componente da ração animal está na casa dos R$2,5 mil a tonelada.
O presidente da ACCS, Losivanio Luiz de Lorenzi, ressalta que em outubro do ano passado a entidade já alertava a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, sobre os impactos negativos na suinocultura com as altas dos insumos.
O representante da Associação solicitou a isenção de impostos na importação de milho do Mercosul como uma alternativa para os suinocultores de Santa Catarina que dependem do grão vindo da região central do Brasil. Com a medida seria possível comprar o produto R$11,75 mais barato – sem o Pis/Cofins.
Losivanio cobra que as lideranças governamentais façam políticas que incentivem o setor produtivo, já que muitos produtores podem abandonar a atividade por não conseguirem arcar com os custos de produção.
Para Losivânio, ou o governo toma uma atitude ou haverá muitos suinocultores independentes fora da atividade.