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Brasil Presidente da Câmara abre comissão especial para analisar voto impresso

Presidente da Câmara abre comissão especial para analisar voto impresso

Uma comissão especial na Câmara dos Deputados avaliará a possibilidade de voto impresso no país. São 34 titulares e 34 suplentes, que serão indicados pelas lideranças partidárias.

A Proposta de Emenda à Constituição que exige a impressão de cédulas de papel nas eleições é de autoria da deputada federal Bia Kicis (PSL-DF), presidente da Comissão de Constituição e Justiça na Câmara (CCJ). Na prática, o texto quer criar uma espécie de comprovante do voto para que o eleitor possa provar a escolha. A medida valeria para eleições e plebiscitos no país. O eleitor vota e recebe um canhoto impresso confirmando as opções escolhidas na urna eletrônica, e outro canhoto segue para a Justiça Eleitoral.  A medida é uma das bandeiras do presidente Jair Bolsonaro, que defende o voto impresso já para as eleições de 2022. “Não teremos mais dúvida, não pairará qualquer sombra de dúvida na cabeça de qualquer cidadão brasileiro se o processo foi conduzido com lisura ou não. E digo mais: se o parlamento brasileiro promulgar até o início de outubro desse ano, teremos voto impresso em 2022. Ninguém passará por cima da decisão do parlamento brasileiro”, afirma o presidente, complementando que o respeito deve existir entre todos, “porque a minha obrigação é atender ao clamor do povo e, também, ser leal ao parlamento brasileiro”.

No que depender do presidente da Câmara, deputado Arthur Lira (PP-AL), o voto impresso será viabilizado na Casa. Durante um evento do Governo Federal em Alagoas, Lira garantiu que a medida será analisada. “É importante para que não paire dúvida nenhuma na cabeça de nenhum brasileiro. Nós temos que respeitar o sistema eleitoral, mas ele também tem que ser possível de auditagem. A CCJ da Câmara aprovou uma PEC para se discutir, no Plenário da Câmara e no Plenário do Senado, o voto auditável. Nós assinamos um ato criando a comissão especial, que vai analisar o texto do voto auditável no Brasil. Essas ações diferenciam o poder que quer litígio com outro, de um poder que, muito embora independente, quer harmonia. A Câmara é independente, mas é harmônica com as matérias que interessam ao crescimento do nosso povo, do nosso país e da nossa gente”, afirma Lira.  O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Luís Roberto Barroso, não compartilha da ideia do voto impresso. Para o magistrado, a medida causaria um excesso de judicialização dos pleitos realizados no país e ressaltou que a urna eletrônica é confiável.

Por Luis Ricardo Machado

Rede de Notícias Regional /Brasília

voto Imagem de Thor Deichmann por Pixabay

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