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Florianópolis Ponte Hercílio Luz: ícone do povo catarinense Completa 95 anos

Ponte Hercílio Luz: ícone do povo catarinense Completa 95 anos

Ao completar 95 anos, Ponte Hercílio Luz interliga passado, presente e futuro e agrega mobilidade, turismo, patrimônio, cultura, esporte e lazer

 

Como função precípua e objetiva, toda ponte tem o papel de interligar dois pontos geográficos e tornar possível a travessia de um a outro sobre as águas. Entre as pontes construídas pela humanidade ao longo do processo civilizatório, existe uma feita não apenas com aço e concreto, mas com a magia da Ilha de Santa Catarina, na pequena boca d’água de Y-Jurerê-Mirim, como era chamado o local pelos índios Carijós. Única e especial entre as demais, ícone do povo catarinense, genuinamente manezinha e histórica, a Ponte Hercílio Luz completa 95 anos nesta quinta-feira (13).

A maior ponte pênsil do Brasil chega à idade avançada de uma “Velha Senhora” exibindo muita vivacidade, movimento, fluxo de veículos, pedestres e ciclistas – cumprindo muito bem seu papel de grandiosa anciã e indo muito além, com o olhar futurista e subjetivo para o amanhã.

festa de reabertura, no dia 30 de dezembro de 2019, juntando-se as mais de 50 mil pessoas que visitaram o local. Depois disso, quando a ponte foi aberta para a frota de ônibus.

Nesse ínterim de 17 meses desde a reabertura da ponte, o desafio do governo do Estado e da Prefeitura de Florianópolis – responsáveis conjuntamente pelo equipamento e seu uso – está em aumentar a conectividade da ponte com a cidade.

Isso se dá por meio de um plano geral de ocupação urbanística que busca discutir conceitos e estratégias baseados nas características do tecido urbano, conforme explica o secretário municipal de Mobilidade e Planejamento Urbano de Florianópolis, Michel Mittmann.

“A ideia é fazer um projeto de parceria que não só cuide da ponte, mas também desse entorno imediato, para que tenhamos um conjunto harmônico urbanístico que valorize todos os aspectos do patrimônio, da história, da cultura, da mobilidade, geração de oportunidade de lazer e esporte”, afirma.

Marco histórico

A construção do primeiro elo entre a Ilha de Santa Catarina e o continente foi um marco histórico para os catarinenses e para os brasileiros. A obra, que durou quatro anos, contou com material importado dos Estados Unidos e tecnologia de ponta. Tratava-se da maior ponte pênsil com sistemas de barras de olhal no mundo.

Fatores como o salitre (produto da ação corrosiva do mar), aumento da capacidade para além do planejado na inauguração e falta de manutenção culminaram na primeira interdição, em 1982 (houve reabertura parcial em 1988 e total em 1990) e na segunda, em 1992 (que durou até a reabertura de 2019).

Para que fosse devolvida à comunidade, a Velha Senhora passou pela maior e mais complexa obra de recuperação da história de Santa Catarina. Na semana de sua reabertura, a Velha Senhora serviu de palco cultural e recebeu mais de 1 milhão de pessoas.

MYLENA PETRUCELLI, ESPECIAL PARA O ND, FLORIANÓPOLIS

Fotos: Ricardo Wolffenbuttel / Secom

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