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Oeste Catarinense Para evitar júri, defesa de autor da chacina em Saudades tentará provar que cliente não tem sanidade mental

Para evitar júri, defesa de autor da chacina em Saudades tentará provar que cliente não tem sanidade mental

Nesta quinta-feira, a Justiça negou o primeiro pedido do advogado para que Fabiano Kipper Mai, 18 anos, seja submetido a exame

A defesa de Fabiano Kipper Mai, 18 anos, insistirá que o jovem, de 18 anos, seja submetido a um exame de sanidade mental. O objetivo é evitar futuro júri popular. Caso o teste comprove que Kipper Mai não tem condições de responder por seus atos, ele seria internado para tratamento. Na terça-feira (4), o jovem invadiu a creche Aquarela e matou três bebês e duas professoras em Saudades, Oeste de Santa Catarina.

Nesta quinta-feira (6), a Justiça negou o primeiro pedido feito pelo advogado Kleber dos Passos Jardim. O motivo, segundo o defensor, é o estado de saúde de Kipper Mai, que está internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) após tentativa de suicídio. A Justiça não negou, de acordo com Jardim, que a análise possa ser feita no futuro.

- O juiz deixou bem claro na decisão que ele não autorizou, porque nesse momento o Fabiano não foi ouvido pelo delegado. Se ele ganhar alta, em outra oportunidade deve ser deferido - explicou.

O defensor foi convocado pelo juiz Caio Lembruger Taborda, da comarca de Pinhalzinho, como advogado dativo ainda na madrugada de quarta-feira (5). Isso ocorre quando não há Defensoria Pública na região. Outros advogados também teriam sido procurados antes, mas negaram o pedido pela proximidade com as vítimas na região. Já Jardim tem escritório em Indaial, uma região mais distante.

O advogado afirma que está mantendo contato com um dos tios do jovem. Segundo ele, os pais de Kipper Mai estão extremamente abalados e mantidos na casa de um familiar.

- Os pais não têm condições de falar. São pessoas simples, humildes, analfabetos, estão realmente abalados. Eles são solidários às vítimas, mas também praticamente perderam o filho (...) seja pela questão prisional ou clínica, de alguma forma os pais perderam e estão tentando aceitar - alegou.

Jardim afirmou que o seu cliente sofria bullying e abandonou a escola "há pouco tempo", o que pode estar ligado ao crime.

Para o defensor, o perfil de Kipper Mai se aproxima ao dos autores dos massacres em Suzano, em São Paulo, ou Realengo, no Rio de Janeiro:

- Diante dos massacres que aconteceram no Brasil e internacionalmente, o perfil é esse mesmo: jogos online, pessoas muito fechadas, sofreram bullying, violência. Tem a questão mental também, ele acha que é um personagem.

O advogado ainda não conseguiu conversar com o cliente devido ao estado de saúde.

Com Informações de  Gauchazh/Clic RBS

Imagem de PublicDomainPictures por Pixabay 

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