Dia da liberdade em Portugal.
A Revolução dos Cravos, em Portugal, completa 50 anos nesta 5ª feira (25.abr.2024). O nome é inspirado no fato de os portugueses terem distribuído cravos aos soldados que lutavam para restabelecer a democracia. O movimento veio por causa do descontentamento com o regime ditatorial que havia sido instalado em 1933....

25 de abril de 1974, o dia em que os militares deram um golpe para entregar a democracia ao povo português
O “estado a que isto chegou” era uma ditadura de 48 anos que tinha submergido a população na miséria e no obscurantismo, com um regime repressivo, sem liberdade de expressão e que condenava uma geração de homens a uma guerra colonial há muito perdida, mas que o regime recusava acabar.
O símbolo do dia 25 de abril é o cravo, porque nesse dia uma mulher ofereceu cravos aos soldados em sinal de agradecimento. Em comemoração, os soldados colocaram as flores recebidas nos canos das suas armas, o que representava a vitória praticamente sem violência.
2024 assinala o 50.º aniversário da Revolução de 25 de Abril. As celebrações decorrem entre 2022 e 2026. Iniciaram-se no dia 23 de março de 2022 – momento em que se passou a ter mais dias de democracia do que em ditadura – e terminam em dezembro de 2026, quando se cumpre, por um lado, 50 anos da aprovação da Constituição da República Portuguesa e, por outro, 50 anos do ciclo eleitoral que decorreu ao longo do ano de 1976:
O modelo familiar contemporâneo está em crise. Pais, mães e responsáveis procuram ajuda de todos os lados. Estão desesperados e ansiosos. A falência das famílias, nasce da dificuldade de educar seus filhos. Isso tem levado a consequências. As futuras gerações vem se tornando egoístas. Para que entendamos melhor, precisamos voltar à década de 60 e 70. Vivíamos em famílias clássicas, diferentes das de hoje. Tínhamos a figura do pai orientador, com autoridade inclusive em sua ausência. Quando o pai chegar, era suficiente para que a ordem se reestabelecesse. Era um modelo com qualidades e defeitos. Só que os tempos mudaram. Os filhos hoje são insubmissos. Isso deixa os pais perdidos. As crianças ganharam poder. Passaram a fazer exigências, são imaturos. Os pais cedem a todos os seus pedidos e desejos e não sabem como estabelecer autoridade. Viram reféns dos filhos.
O amor é o sentimento mais sofisticado que existe, mas precisa ser antecipado por vários outros. São pré requisitos. Só alcançaremos na maturidade. Não nascemos prontos. A maior parte do nosso reportório surge durante a vida. A forma de amar, faz parte dele. Para amar é preciso respeitar e admirar. Crianças e adolescentes devem nutrir respeito e admiração, para que possam aprender e nutrir amor. Os pais do passado estavam mais preocupados em serem respeitados do que amados. Os de hoje inverteram esses valores. São inseguros. Querem o amor dos filhos a qualquer custo. Mas se não se fazem respeitar, não serão amados e tão pouco respeitados. Eles incorreram em preguiça, falta de estabelecer limites, bajulação e culpa, negligenciaram o cuidado com os filhos. Deixam-os em um smarphone e nas telas qualquer para que possam ficar em paz. As crianças acham que o mundo é automatizado. Na falta de habilidades para impor limites, os pais bajulam os filhos. Compram seu afeto. Isso cria uma distorção na capacidade de os filhos lidarem com seus desejos e acreditam que os adultos foram feitos para servi-los. Os pais ficam nocauteados. Chegam do trabalho cansados e sem energia para atender os filhos. Cedem aos chiliques, com medo de os berros das crianças chamarem a atenção dos vizinhos. Perdem a privacidade porque não sabem dizer não e não sabem dizer que o mundo existia antes deles. Não há reinado infantil. Existe o outro, e para se relacionar é preciso respeito e acordos. Não seja mordomo de seu próprio filho. Quem tem seus desejos sempre atendidos fica com ansiedade exacerbada e perde a capacidade de suportar frustrações. Perde a capacidade de esperar. A disciplina, serve para estruturar, não para oprimir. Não há receita de bolo pronta para educar crianças. Quando aos filhos agem em desobediência irrestrita, ficam vulneráveis e incapazes de enfrentar um mundo desafiador. Para respeitarem as regras, precisam primeiro de disciplina. Muitos pais confundem isso com autoritarismo. A autodisciplina é a base que as crianças terão para lidar com derrotas, superar perdas e lidar com críticas. A base é o autocontrole. A base e o fundamento da educação é o respeito. Pais superprotetores criam filhos frágeis para o mundo. Criam uma geração de futuros adultos com visão irreal de si próprios. Muitas vezes sem o não cria força emocional e uma geração que acha que sé tem direitos e não deveres e os faz não entenderem que, nada cai do céu, e que sem muito trabalho e luta não tem valor e acham que seus pais tem o dever de atenderem seus caprichos. Os pais viram vítimas de agressões verbais. Precisamos entender que a nova geração é mais conhecedora das tecnologias, mais antenada e crítica. A nova geração está também pedindo socorro. Hep. Me eduque. Pais, mãos a obra. Eduquem seus. Filhos, para o bem deles, seus próprios e para o bem do mundo.