Dia mundial de combate ao câncer. Dia da natação.
Em 1870, Brasil e Paraguai assinam o tratado de paz;
Quando voltamos no tempo para entender a construção do imaginário sobre o feminismo, em nossa cultura, vemos que as origens do mundo para os gregos, são bem diferentes daquilo que costumamos ouvir a partir das passagens do Gênesis o 1º libro da bíblia. Para eles não havia a ideia da eternidade, ou sopro de vida deum deus todo poderoso, ideal do judaico-cristão, onde o criador disse, haja luz e iluminou o mundo. Na Grécia Antiga, a concepção do surgimento do mundo, era a partir do silencio do abismo, servindo como fonte de movimento e de vida. Antes tudo era o caos, onde nasciam deusas que representavam a noite, a escuridão e as trevas. As divindades de luz e justiça vieram da gaia, nome dato à terra, a mão de todos os seres humanos e monstros. A partir dela surgiram os seres mortais e imortais, antes enraizados no interior sombrio do planeta. De acordo com os gregos, o amor se enraizou, de cordo com os gregos, nas trevas a partir do momento, que Eros, o deus do amor, se infiltrou em gaia, espalhando esse sentimento para todo o planeta. Nessa verão mitológica da história, é o masculino que insere bons sentimentos ao feminino. Ainda assim as deusas tem protagonismo, diferente da tradição ensinada ao mundo ocidental. Entre elas Afrodite, Íses e outras. Cada uma foi responsável por disseminar os sentimentos , paixões, e emoções aos homens. Muitas mulheres cujas lendas, carregam lutas contra determinações dos deuses. Umas preferiram a dor, outras enfrentaram ordens divinas, sem aceita-las e outras se humilharam diante da morte, preferindo esse caminho a ter que se submeter a determinações dos céus. Surge aí o papal da insubordinação, com papel de valentia feminina, contra padrões, com personalidades fortes para seguirem seus próprios caminhos. Algumas foram punidas com fatos trágicos, fazendo surgir o machismo de forma acentuada, enraizado na sociedade a séculos. Muitas histórias alimentaram nosso imaginário. Uma delas a de Sansão e Dalila. Um homem todo poderoso visto como vítima de uma mulher cheia de artimanhas, de sedução, que descobre o segredo de sua força, de um vilão cheio de más intenções e faz a derrocada deum admirável guerreiro. Soa familiar, quando lembramos de casos em que figuras femininas são vistas como responsáveis pela derrocada de homens apaixonados. Acabam vistas como interesseiras e cheias de segredos por traz das paixões. É o caso de um homem forte fisicamente, que obedecia seus próprios impulsos e gostava de fazer justiça com as próprias mãos, com seu instinto primitivo. Dalila era o mistério. Com astúcia e habilidade intelectual era capaz de se infiltrar em missões para o bem do seu povo. O mundo da imaginação , carrega uma fantasia, de esperança de dias felizes, capaz de aliviar as dores do cotidiano e nos fazer acreditar nos próprios sonhos sempre associado a um renascimento diário. Quando pensamos nas mulheres vistas como referencia, atualmente precisamos levar em conta os grandes perfis que revolucionaram a maneira de enxergar o feminismo a partir do último século. Mesmo sem percebermos, é comum alimentarmos o machismo baseado em figuras e mitos criados em torno de mulheres ao longo dos tempos. Concluímos que muitos dos costumes atuais, são remotos e ainda se tem a noção da inferioridade feminina. Está na hora de que todos, homens e mulheres entendam que, mulheres são muito mais que corpos a serviço da sociedade. Há um mundo feminino a ser desvendado e valorizado.

Foto de Hert Niks: https://www.pexels.com/pt-br/foto/foto-de-uma-estatua-3224230/