Este dia, também conhecido como Dia do Fundador, foi criado com o intuito de promover a reflexão a nível mundial de variadas temáticas e a fraternidade, para alcançar a amizade mundial.
1632 — Publicação do Diálogo sobre os Dois Principais Sistemas do Mundo de Galileu Galilei. 1819 — Expansão territorial dos EUA: Pelo Tratado de Adams-Onís, a Espanha vende a Flórida para os Estados Unidos por cinco milhões de dólares norte-americanos.
1939 – Petróleo jorra pela primeira vez no Brasil, no poço de Lobato (Salvador, Bahia).
1997 – Cientistas do Reino Unido apresentam a ovelha Dolly, primeira clonagem bem sucedida de um mamífero.
Desde o início, o casamento foi desenhado como uma união sagrada entre homem e mulher, estabelecida pelas mãos do Criador. Nas páginas do Gênesis, Deus declara: “Não é bom que o homem esteja só” (Gênesis 2:18), e assim forma Eva, estabelecendo o primeiro casamento.
22 de fevereiro é dia especial para mim e a Odete. Completamos hoje 49 anos de casamento. Por isso o tema.

As primeiras formas de casamento eram vistas como ferramentas de manutenção de relacionamentos entre grupos sociais. As sociedades tribais anglo-saxãs, por exemplo, viam no casamento uma forma de estabelecer alianças e conquistar aliados, constituindo relações diplomáticas e laços econômicos. Até o século XI, os casamentos eram arranjados pelas famílias dos noivos, que buscavam conseguir perpetuar alianças ou a manutenção do poder econômico familiar ao promoverem casamentos entre famílias com posses maiores ou de tamanho similar.
Da forma como a gente conhece hoje, o casamento teve sua origem na Roma Antiga. Na época, surgiram as primeiras cerimônias religiosas com a presença formal... de uma noiva. Uma cerimônia de casamento naquela época trazia elementos similares aos que a gente encontra num casamento hoje em dia.
A melhor evidência disponível sugere que o casamento tem cerca de 4 350 anos e o primeiro casamento registrado foi em 2350 a.C. O casamento se tornou uma instituição popular entre os antigos hebreus, gregos e romanos.

Ágape é o amor universal, que pode se constituir no amor a estranhos, natureza ou Deus. Lodus é o amor brincalhão e descomprometido, focado na diversão ou como uma conquista sem amarras. Pragma é o topo do amor, que baseia no dever e na razão e nos interesses a longo prazo. As formas são a etéreas e a carnal. A etérea é a mais bela, pois conduz a ideias.

O filósofo Aristóteles, recorreu a um mito para falar de amor. Originariamente era constituída de 3 gêneros. Homens duplos, mulheres duplas e os seres mistos. Chamados andrógenos. De forma espirite com 4 braços, 4 pernas, dois rostos e uma só cabeça. Esses seres eram dotados de uma grande força, eram muito presunçosos. Decidiram escalar aos céus para fazer um ataque aos deuses. Deus decidiu puni-los, cortando-os ao meio e condenados a infelicidade, por não serem mais completos. Depois que foram divididos, cada um busca a sua metade. Quando a encontra, procura fundir-se com ela, para reunir o que estava dividido e assim, chegar de novo ao seu estado original. O amor, não é outra coisa, senão o desejo da unidade perdida. O desejo de completude. O amor intermediário, entre os seres humanos e os deuses. Sócrates mostra que é um erro querer fazer duelo com Deus. O amor é sobretudo desejo e falta, sobretudo do divino. Da eternidade. Do absoluto. Da perfeição que fazem falta nos seres mortais. Eros é dailon Deus do amor. O intermediário entre os seres humanos e o divino. É essa inquietude que impele seres humanos a ultrapassar a sua finitude. A elevar-se para o divino. Seja qual for a sua forma, ele permite aos humanos participar da imortalidade. Os corpos gerados por novos corpos, perpetuam a espécie, além das almas e das ações, das obras e dos discursos, suscetíveis, a sobreviver ao tempo. É sobretudo na filosofia, que se realiza essa potência de amar. Sócrates como parteiro das almas, queria nos ensinar e ajudar a redescobrir a sabedoria e assim nos estimular a romper os grilhões das falsas opiniões e buscar sempre o verdadeiro. O amor, eleva a alma do sensível ao inteligível. O amor entre os seres de forma bem conduzida tem uma eficácia iniciática. Leva aos seres, a contemplação do que inspirou o seu amor. A ideia do belo. A emoção se apoderou da alma, diante do espetáculo da beleza. A conversão filosófica, convida, a ultrapassar o seu apego do sensível para voltar-se para o mais importante, o inteligível. Atraído primeiramente pelos belos copos, os jovens , a compreender que todos os belos corpos, tem em comum, uma só e mesma beleza. Todos são convidados a desinteressar-se da beleza física para a beleza moral das almas, das condutas e a prender também, a beleza das ciências. A ciência única que é a do belo e da beleza em si, fora do corpo físico. Conceito, causa de tudo o que é belo no mundo sensível. Corpos, almas, condutas, ciência. É também, objeto último da busca que anima o desejo amoroso. É uma ideia, uma, eterna e imutável. O belo é a única que conserva seu brilho. Amor da sabedoria e não posse do saber. Supre a falta, a ignorância da verdade e o esforço para preencher essa falta. É animada pela paixão da razão. O desejo e acender às verdades eternas. O amor é um deus, e quem ama se torna divino. Quando amamos, nos civilizamos e temos força, que nos leva a sacrificarmos pelo ser amado. Casamento não é um tiro no escuro. É acima de tudo, um projeto de vida. A vida de casal é, sem duvida alguma, desafiadora, como assim o é a de solteiro ou divorciado. Mas podemos encontrar, entre as angustias, medos, conflitos e dores; as alegrias, a felicidade genuína e o sentindo de vida entre os casados. A essência do bom casamento é o respeito recíproco pela personalidade, combinado com aquela profunda intimidade, física, mental e espiritual, que faz do amor sério entre o homem e a mulher a mais frutífera de todas as aventuras humanas. Esse amor, como tudo que é grande e precioso exige sacrifício voluntário.
A respeito de qualquer sociedade que se mencione, arcaica ou recente, ocidental ou oriental, bem sucedida ou não, cuja trajetória tenha contribuído mais, ou menos, para a formação do arcabouço histórico de todo o ciclo que o ser humano desenha sobre a face da terra, enfim, a respeito de qualquer sociedade, dois polos são sempre obrigatoriamente referidos, como essencialmente integrantes de sua conjuntura: o polo econômico e o polo familiar. O casamento sólido e prazeroso é comparado com os princípios celestes. Um tesouro, sem preço, de infinito valor.

Foto de Agafonova Photo: https://www.pexels.com/pt-br/foto/recortar-rostos-de-jovem-casal-calmo-5959583/