Dia internacional da saúde universal. Dia do plano nacional da educação. Dia internacional da neutralidade. Dia da criança na mídia.
Dia de Nossa Senhora de Guadalupe. É a Estrela da Evangelização dos povos e socorro dos indígenas e pobres
1913 – A Mona Lisa, de Leonardo da Vinci, é recuperada em um hotel em Florença dois dias depois de ser roubada do Museu do Louvre, em Paris
Dia da história.
1913 – O ex-presidente norte-americano Theodor Roosevelt e o coronel Cândido Rondon iniciam a Expedição Roosevelt pelas selvas da Amazônia. 1915 – Circula o jornal O Município, primeiro em língua portuguesa impresso na cidade de Porto Velho
O Brasil teve o desempenho no Pisa, principal exame internacional em educação, bem menos afetado pela pandemia do que o resto do mundo. No entanto, o país continua com resultados bem abaixo da média dos outros países na prova, que avalia conhecimentos em Matemática, leitura e ciências.
Mesmo os estudantes brasileiros mais ricos tiveram desempenhos abaixo da média internacional — e muito abaixo de estudantes com o mesmo nível socioeconômico em países com o mesmo perfil do Brasil.

O Brasil ocupa o 53º lugar em educação geral entre 65 países avaliados pelo Pisa. Ou seja, o país investe altas quantias em inclusão de alunos nas escolas, de facilitação no acesso, mas peca em oferecer um ensino de qualidade.
Entre as nações latino-americanas, superou a Argentina e a Colômbia. Está 19 pontos atrás do México, que ocupa o 49º lugar; a 26 pontos do Uruguai (47º), e a 38 pontos do Chile 45º
Em 2023 o Brasil piora o desempenho em todas as avaliações do principal estudo no mundo, o PISA divulgado semana passada.
O desempenho dos estudantes brasileiro, não avançou após a pandemia em pelo menos 3 categorias, segundo o estudo PISA 2022. 70% dos estudantes de até 15 anos não aprenderam o básico de matemática. Não sabem por exemplo quantos reais equivalem a 2 dólares que vale 4,93 cada um.
Também tem muita dificuldade em português e ciência. Toda a sustentação do nosso esperado crescimento econômico se dará pela mão de obra especializada. A educação é a base de uma mão de obra qualificada. Atualmente existem muitas vagas de trabalho, mas não existem pessoas capazes de ocupar essas vagas. As narrativas de euforia de que o Brasil vai receber investimentos externos, por apresentar uma das melhores condições do mundo para crescer. Os grandes investidores que se propõem investir analisam se o seu dinheiro tem futuro de retorno. A FORD divulgou nota de que está ganhando mais dinheiro, ao fichar a produção de automóveis no Brasil, do que quando estava com a fábrica em funcionamento. Isso tudo mostra que as condições brasileiras são muito ruis para a produção industrial. Estudo do IBGE mostra que praticamente 50% dos jovens de até 15 anos, vivem com até um salário mínimo. 70 milhões de brasileiros vivendo assim. Não estão na escola e não tem nenhuma expectativa futuro de vida. Boa parte está sendo cooptada pela marginalidade e criminalidade. Isso tudo decorre da falta de um programa consistente de educação. O Brasil tem um mercado de consumo fantástico, mas temos um Brasil pobre, de pessoas sem renda, quando a boa educação é essencial.
Quando o educando não consegue entender e interpretar o que lê, nem mesmo consegue manter um diálogo salutar, racional e entendível sobre determinados eventos, podemos compreender o nível de profissionais e de políticos que temos.
Se, no Século XVII, Francis Bacon estava certo ao dizer que “conhecimento é poder”, a partir da Revolução Digital, na década de 1970, o conhecimento passou a ser imperativo de sobrevivência das pessoas e dos povos, tamanha a relação linear crescente entre a riqueza e bem-estar coletivos com a qualidade dos conhecimentos que possuem
O conhecimento se impõe como a força modeladora da grandeza das pessoas, das empresas e dos povos, que a velha distinção entre ricos e pobres cede lugar à nova que distingue entre os mais e os menos educados.
Fica fácil compreender porque a má qualidade da educação ministrada no Brasil constitui o maior obstáculo ao nosso desenvolvimento econômico, social, político e civilizacional.
Na sociedade do conhecimento em que estamos imersos, o Brasil não conseguirá, com a educação pífia que pratica, repetir o recorde de desenvolvimento econômico que conheceu, entre 1870 e 1987, período em que nosso PIB cresceu 157 vezes, contra 84 vezes o do Japão e 53 vezes o dos Estados Unidos. A sociedade excessivamente desigual e violenta que construímos no Brasil é o resultado da má qualidade do ensino público brasileiro, vítima, não raro, de uma combinação nefasta de incompetência, corrupção, populismo e primarismo ideológico. Em consequência da má distribuição da educação que pratica, o Brasil ocupa a última posição, em matéria de distribuição de renda, entre as nações que integram o G20.
A alfabetização no Brasil é uma tragédia social de grande escala. A deficiência na educação não e dos professores nem das crianças e jovens e sim do sistema.