Santa Catarina Santa Catarina registrou três suspeitas de feminicídio, marcando o início de ano mais violento desde, ao menos, 2019.
Em menos de 48 horas, 3 mulheres foram assassinadas de forma violenta dentro de suas próprias casas.
Os crimes já superam os casos de violência doméstica que resultaram em morte ocorridos em todo janeiro de 2020 e 2021 — nesses dois anos, o mês fechou com dois assassinatos.
Em 2022, janeiro teve oito crimes do tipo, porém com uma morte nos cinco primeiros dias.
Patrícia Zimmermann D'ávila, delegada coordenadora das delegacias de proteção à criança, adolescente, mulher e idoso (Dpcami) de Santa Catarina, diz que o feminicídio, normalmente, é relacionado a brigas de casal, no entanto, reforça que este crime se encaixa em qualquer circunstância em que a vítima sofra algum tipo de violência doméstica e familiar, ou que tenha seus direitos violados pelo simples fato de ser mulher.
Os assassinos podem estar dentro de casa, como no caso da grávida de Benedito Novo, morta com um tiro na nuca disparado pelo próprio filho, um adolescente de 14 anos; ou podem até já ter feito parte do convívio familiar, como na situação de Lucimar, de São Bento do Sul, e Magali, de Canoinhas, assassinadas a facadas por seus ex-companheiros que não aceitaram o fim do relacionamento.