Santa Catarina Santa Catarina segue enfrentando custos altos para aquisição do milho, um dos insumos essenciais na alimentação dos animais.
Com um crescimento na produção de carne suína passando de 900mil toneladas em 2020 para 1,5 milhão de toneladas em 2022, Santa Catarina deve seguir enfrentando custos altos para aquisição do milho, um dos insumos essenciais na alimentação dos animais.
As informações são do presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc), Enori Barbieri.
Segundo ele, o Estado deve produzir 2,5 milhões de toneladas do cereal em uma área de 330 mil hectares de área plantada, após redução nas estimativas devido a algumas perdas, enquanto, ao ano, a necessidade para a nutrição animal é de 8 milhões de toneladas do insumo.
Sendo assim, o déficit é de cerca de 5,5 milhões de toneladas, que deverão ser adquiridos em outros locais.
Ele explica que um dos tradicionais fornecedores do produto para Santa Catarina é o Paraná, mas com o aumento na produção de frango e de carne suína por lá, o consumo do milho produzido em solo paranaense deve ser demandado localmente.
Barbieri detalha que o produtor catarinense terá de comprar estas 5,5 milhões de toneladas que faltam no Paraná, se estiver sobrando por lá, do Paraguai, do Centro-Oeste com frete muito caro ou da Argentina.