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Mundo FMI confirma melhora da economia brasileira

FMI confirma melhora da economia brasileira

Para especialistas, revisão para cima da estimativa do PIB brasileiro de 2022 pelo FMI confirma melhora da economia

Instituição internacional ampliou de 1,7% para 2,8% projeção de crescimento da economia do Brasil este ano

Áudio (02:17s)

A revisão para cima do crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) não surpreendeu especialistas ouvidos pelo portal Brasil 61. Para eles, ao atualizar a projeção, o FMI apenas confirmou o que os indicadores e os analistas de mercado já deixaram claro: a economia brasileira melhorou em 2022. 

Na última semana, o Fundo Monetário Internacional ampliou de 1,7% para 2,8% a expectativa de alta do PIB brasileiro. A projeção vai ao encontro das expectativas do mercado, reveladas pelo Relatório Focus, do Banco Central, e da Secretaria de Produtividade Econômica do Ministério da Economia, que projetam alta de 2,7% para o PIB brasileiro este ano. 

“O ambiente está melhorando e o FMI fez nada mais do que reconhecer isso. A economia brasileira tem tido um desempenho, nos últimos anos, que não é brilhante, mas não é desastroso e depois do fim da pandemia ela está bem. O crescimento em 2021 foi brilhante, de 4,6%. Superamos a queda do PIB em 2020 e ainda saímos no lucro. Vamos ter um crescimento um pouco mais expressivo em 2022”, analisa o economista Carlos Eduardo de Freitas, ex-diretor do Banco Central. 

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Comparação

Segundo projeções do próprio FMI, o Brasil deve crescer mais do que a média das economias avançadas (2,4%), que a França (2,5%), Estados Unidos (1,6%), Japão (1,7%) e Alemanha (1,5%), Na comparação com vizinhos sul-americanos, o PIB brasileiro também deve levar vantagem. O Peru deve crescer 2,7%; o Chile 2% e o Paraguai 0,2% 

Para Rubens Moura, professor de Ciências Econômicas da Faculdade Presbiteriana Mackenzie, parte do desempenho positivo da economia brasileira em relação a outros países se explica porque o Banco Central começou a aumentar os juros para conter a inflação mais cedo. “O Brasil começou a acionar o Banco Central para políticas monetárias mais contracionistas para combater a inflação antes”. 

Segundo o economista, o cuidado com a inflação ajudou a colocar a economia nos trilhos. “O efeito da correção da inflação gera uma melhor perspectiva para o empresário, gera um cenário mais otimista e ele começa a agir. E, ao mesmo tempo, estamos em ano eleitoral, em que os gastos são maiores, houve aumento do Auxílio Brasil, isso também vai impactando na geração de demanda agregada e geração de renda e vai impulsionando o consumo e o consumo vai impulsionando os serviços, que respondem por 70% do PIB”, explica. 


Imagem de Julien Tromeur por Pixabay 
Fonte: Brasil 61

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