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Santa Catarina Ministério da Saúde confirma caso da subvariante BA.2 da Ômicron em SC

Ministério da Saúde confirma caso da subvariante BA.2 da Ômicron em SC

São Paulo (2), Rio de Janeiro (2) e Santa Catarina (1) registram os primeiros casos da linhagem, que estudos preliminares apontam ser mais transmissível do que versão inicial da Ômicron

Áudio (02:26s)

O Ministério da Saúde confirmou, no início da tarde deste sábado (5), que o Brasil registra cinco casos da subvariante BA.2 da Ômicron. São dois casos da linhagem em São Paulo, dois no Rio de Janeiro e um em Santa Catarina. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a BA.2 já é a principal responsável pelas infecções de Covid-19 nas Filipinas, Qatar, Índia e Dinamarca. A subvariante BA.1 da Ômicron, “versão original” da cepa, foi a principal responsável pelo aumento de casos no mundo desde o fim de 2021. 

Não é possível cravar muitas certezas sobre a subvariante BA.2, mas um estudo preliminar feito por cientistas na Dinamarca apontou que a nova versão é 33% mais contagiosa que a cepa predominante no mundo, a BA.1. Até por isso, Boris Pavlin, chefe da equipe de resposta contra a Covid-19 da OMS, disse que a BA.2 está começando a substituir a cepa original e deve se tornar dominante em outros países. No entanto, a subvariante não parece levar a formas mais graves da doença, indica a OMS. 

Kleber Luz, infectologista da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), explica o que são as subvariantes de um vírus. "Em todos os vírus RNA as cópias, “os filhotes”, para que a gente possa entender, geralmente são diferentes dos pais. Então, chama-se de mutação e essa mutação pode ganhar uma capacidade maior de produzir doença mais grave ou de aumentar a transmissão. No caso, a Ômicron e essa nova subvariante têm uma transmissibilidade maior”, detalha. 

O infectologista destaca que, embora as infecções pelo Ômicron sejam, em sua maioria, mais leves, quanto maior o número de casos, maiores são as chances de ocorrências graves, principalmente em idosos. Segundo Luz, a vacinação continua sendo importante para minimizar as chances de internação e morte pela Covid-19. A explicação para isso é que o organismo vacinado já está “treinado” para combater uma infecção pelo novo coronavírus. 

“A vacina ensina o sistema imunológico a se defender da doença e ele fica capacitado a controlar a replicação do vírus, portanto você tem menos forma grave. Então, ainda que a vacina escape, ou seja, o vírus produz a doença nas pessoas vacinadas, o sistema imunológico por ter sido treinado pela vacina vai fazer uma doença menos grave. A recomendação de tomar a vacina continua”, defende.

Em nota, o Ministério da Saúde disse que a sublinhagem BA.2 da Ômicron não tem impacto no diagnóstico laboratorial e eficácia dos imunizantes.“Até o momento, não existem evidências relacionadas à nova linhagem que demonstrem mudanças na transmissibilidade, quadro clínico, gravidade ou resposta vacinal”, diz a pasta. 

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Sintomas da subvariante BA.2
Segundo o Instituto Butantan, os sintomas mais comuns entre os infectados pela Ômicron são febre, coriza, dor de garganta e dor no corpo. Sintomas específicos para a subvariante BA.2 não foram divulgados. Em geral, os sinais são bem diferentes da infecção por outras cepas, como perda de paladar, olfato e tosse seca, por exemplo.  

Ocupação de leitos de UTI
Na última quinta-feira (3), a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), apontou em nota técnica que 13 estados brasileiros apresentaram aumento das taxas de ocupação de leitos de UTI para pacientes com Covid-19. Nove unidades federativas estão na zona de alerta crítico, pois estão com ocupação acima de 80% (Amazonas, Espírito Santo, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Mato Grosso, Piauí, Goiás, Distrito Federal e Mato Grosso do Sul). 

A maioria dos estados, no entanto, estão em níveis de alerta médio ou baixo para a ocupação dos leitos de UTI. Os pesquisadores ressaltaram que “a elevadíssima transmissibilidade da variante [Ômicron] pode incorrer em números expressivos de internações em leitos de UTI, mesmo com uma probabilidade mais baixa de ocorrência de casos graves”. 

Vacinação
Segundo o Ministério da Saúde, o mês de fevereiro começa com mais de 21,5 milhões de brasileiros aptos a receberem a segunda dose da vacina contra a Covid-19. Essas pessoas não retornaram às unidades de saúde para atualizar o esquema vacinal. São Paulo, Minas Gerais, Paraná e Rio de Janeiro são os estados com mais pessoas com a vacinação atrasada. 

A pasta informa que mais de 152 milhões de brasileiros acima de 12 anos já tomaram as duas doses dos imunizantes, o que representa 85% do público nesta faixa etária. Além disso, mais de 42 milhões de pessoas receberam a dose de reforço. 

Foto: Peter Illicciev/Fiocruz

Fonte: Brasil 61

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