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Nacional Pelo menos 30% dos consumidores brasileiros devem ir às compras nesta Black Friday

Pelo menos 30% dos consumidores brasileiros devem ir às compras nesta Black Friday
Pesquisa da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) aponta que aumentou a procura por roupas e calçados; crescimento da mobilidade urbana explica este fato

São Paulo, 23 de novembro de 2021 - Pesquisa nacional de intenção de compras da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) aponta que pelo menos 29,8% dos consumidores pretendem aproveitar as ofertas da Black Friday em todo o Brasil. Só que esses números tendem a ser ainda maiores já que o estudo mostra que 24,9% dos brasileiros ainda não decidiram se compram algo ou não. Do total, ainda há 45,3% que não pretendem gastar dinheiro neste período. Oficialmente, o dia reservado pelos comerciantes para dar descontos especiais a seus clientes é a última sexta-feira de novembro, ou seja, o próximo dia 26.

A maioria das pessoas que compra nesta data ou período (54,9%) consome porque quer aproveitar os grandes descontos oferecidos por comerciantes e prestadores de serviços. Há também aqueles que querem encontrar mais barato o item que já iriam comprar (50,2%) e os que antecipam os presentes do Natal (23%). Nesta pesquisa, encomendada junto à Behup, foram entrevistadas 1.657 pessoas nas cinco regiões do País. Elas podiam escolher mais que uma resposta.

"A Black Friday deve antecipar somente parte das compras de Natal o que praticamente garante novembro e dezembro com grande movimentação no comércio", disse Marcel Solimeo, economista da ACSP.

A data sempre foi um grande atrativo para as pessoas que queriam investir em eletrônicos e em produtos da linha branca para suas casas. A tendência não mudou, mas o aumento da mobilidade urbana, por conta do avanço da vacinação e um maior controle de internações por causa da covid-19, trouxe uma novidade: muita gente está precisando de peças de vestuário. Do total de entrevistados, 38,3% pretendem comprar roupas, calçados ou acessórios.

Sobre os eletrônicos, os telefones celulares lideram com 28,7%. Depois vêm os computadores, notebooks ou tablets (19,9%), as TVs (19,4%), caixinhas de som (10,6%), os videogames (7,7%) e os jogos de videogame (7,5%).

Em relação à linha branca, existe um equilíbrio entre máquina de lavar (14,1%), fogão (13,6%), geladeira (13,4%) e micro-ondas (9,4%).

"É tradicional que artigos eletroeletrônicos apresentem a maior intenção de compra durante a Black Friday, mas chama a atenção a importância de itens de uso pessoal, o que pode estar vinculado tanto à diminuição das restrições de mobilidade social, como ao fato de que, em geral, são produtos de menor valor num contexto de queda da renda do brasileiro", analisou Solimeo.

Os serviços representados por viagem e hospedagem em hotel mostraram intenção de compra relativamente ainda reduzida (14,3% e 8,9%, respectivamente).

"Podemos estimar que, mesmo diante das atuais dificuldades financeiras das famílias, a perspectiva para as vendas da Black Friday aponta para um resultado superior ao do ano passado", finalizou Solimeo.



 
Estado de São Paulo

 
Os resultados da pesquisa obtidos no Estado de São Paulo não são tão distintos daqueles que foram registrados nas cinco regiões do País. Do total de entrevistados, 30,7% das pessoas ouvidas no Estado pretendem fazer compras nesta data, 45,1% responderam que não têm intenção de consumir, enquanto que 24,3% ainda estão indecisos. Os pesquisadores tiveram contato com 890 pessoas na capital, região metropolitana, litoral e interior.

Em relação ao motivo de comprar durante a Black Friday, 19,3% dos consultados declararam ter intenção de antecipar compras para o Natal e 48,7% responderam que desejam aproveitar as promoções e descontos que são oferecidos somente nesta data. A maioria (52,4%), no entanto, vai consumir porque tem interesse em adquirir itens que estejam precisando.

Nas intenções de compra do consumidor paulista predominam, em termos individuais, de forma similar ao registrado para o País, roupas, calçados e acessórios (43,6%), celular (25,4%), perfume (22,5%), móveis e artigos para o lar (18,9%), computador, notebook e tablet (15,3%), televisor (13,6%) e artigos de linha branca (36,3%), pagos preferentemente de forma parcelada.

Os serviços representados por viagem e hospedagem em hotel também apresentaram intenção de compra relativamente reduzida (10,2% e 7,0%, respectivamente). Esse ainda é um resultado que mostra que há muita gente que se mantém em distanciamento social, por conta da pandemia.

"A mobilidade urbana aumentou bastante de alguns meses para cá, mas ainda muita gente que passa o maior tempo em casa", disse Marcel Solimeo. "Isso influencia, diretamente, no comportamento do consumidor", finalizou.



 
 
 

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