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Brasil Governo busca soluções para que o preço da conta de luz não suba tanto em 2022

Governo busca soluções para que o preço da conta de luz não suba tanto em 2022

Preocupado com o aumento no preço da conta de luz, o Ministério de Minas e Energia busca soluções para deixar a tarifa de energia elétrica mais baixa em 2022.

Reportagem: Artur Filho

 

A projeção da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) é que no ano que vem o preço seja elevado em 16,68%. O governo estuda devolver aos consumidores os créditos tributários, como descontos no ICMS, utilizar o dinheiro com a venda da Eletrobrás e quitar a dívida da construção da usina de Itaipu. 

Para o presidente da Associação dos Produtores de Energia de Santa Catarina (Apesc), Gérson Berti, a busca desta solução terá pouco resultado. Não vai baixar o preço da conta de luz. Ele argumenta que tem que fazer algo novo e moderno para baixar o preço. “Essas medidas são paliativas. É colocar um band-aid na ferida. O que está faltando é planejamento de médio a longo prazo para fazer uma curva descendente na conta de luz. Nós já tivemos a conta de luz mais barata do mundo e, hoje, uma das mais caras do mundo, seguramente. Então, o que falta? Falta realmente a gente repensar o modelo”.

Outro fator levantado pelo presidente da Apesc é o de atrelar o preço da tarifa de energia ao IGPM, que é um indicador de preços mensal usado para medir a inflação. Para Gérson Berti, este modelo não é o ideal. “Indexar conta de luz em IGP-M, que é o que acontece hoje, é um erro estratégico muito forte. Então, nós precisamos é ter planejamento do setor. É claro, agora a crise hídrica está aí. Agora nós vamos ter que enfrentar esse momento complicado. Vai ter impacto na conta de luz no ano que vem e inflação, que alimenta inflação”.Berti enfatiza que o certo é criar um sistema onde o consumidor tenha a liberdade de escolher a empresa de energia que ele vai contratar, estimulando a concorrência para ter um preço da conta de luz mais barata. “É você permitir que o cidadão, na sua casa, compre energia de quem ele quiser. É claro, remunerando as distribuidoras pelo uso da rede, dos transformadores, pelas instalações enfim que eles colocam, mas deixar de ter um sistema tão hermético, tão engessado que nós temos hoje”, enfatiza.

A elevação no preço da energia elétrica em 2022 acontecerá por causa da falta de água nos reservatórios das usinas nas regiões Sudeste e Centro-oeste do país, onde ficam as maiores geradoras. Diante disso, as usinas termelétricas são acionadas e utilizam óleo diesel, carvão e gás natural, o que faz o preço subir, ocasião onde se aplica a chamada bandeira vermelha, onde é cobrada uma taxa extra na conta de luz.

Por Luis Ricardo Machado

Rede de Notícias Regional /Brasília

Crédito da foto: Divulgação/Aneel

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