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Brasil Consórcio poderá comprar vacina Sputnik correspondente a 1% da população de cada estado

Consórcio poderá comprar vacina Sputnik correspondente a 1% da população de cada estado

O Brasil terá mais uma vacina. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou a vacina russa Sputnik, com restrições.

ouça a matéria - Reortagem Artur Filho

O limite imposto pela Agência é de que a vacina russa contra a Covid-19 só pode ser aplicada em até 1% da população. O médico infectologista Hélio Bacha, da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), disse que se a Anvisa aprovou a vacina, ela é garantida e que a imunização é o único meio de conter uma pandemia. “Se ela aprovou, não há autoridade sanitária mais gabaritada para esse julgamento do que a Anvisa.

A vacina tem se demonstrado no mundo ser o principal instrumento de combate à pandemia. Não há eficácia de nenhuma outra atividade que deve ser complementada tão importante quanto a vacina”.Quanto à insatisfação de alguns governadores sobre a limitação da quantidade da vacina Sputnik, Hélio Bacha ressalta que os profissionais da Anvisa são extremamente competentes. “Foi aprovada a vacina por órgão sério, reconhecidamente sério como a Anvisa tem a minha confiança. Não tem julgamento mais qualificado do que os técnicos da Anvisa, independente de partidos políticos, e espero que continue assim”.

Para o infectologista Julival Ribeiro, causa estranheza esta limitação da vacina Sputnik. Ele também destaca esta proposta aprovada no Congresso Nacional. “É muito preocupante o que aconteceu em relação à decisão da Anvisa com a vacina Sputnik fabricada na Rússia, ou seja, ela liberou com certas condicionantes e dizendo que os órgãos do governo iriam analisar a segurança dessa vacina para ser aplicada em virtude de uma lei que foi publicada no Congresso Nacional”.  Julival Ribeiro disse ainda que resta aguardar o que a Fiocruz vai dizer da vacina russa. “O que nós esperamos, por exemplo, é se a Fiocruz for realizar esses questionamentos relacionados à Anvisa, nós aguardamos o parecer da Fiocruz. A Fiocruz é uma instituição seríssima e ela vai dizer se está Ok ou não. Aí a gente fica tranquilo com o parecer final, se for o caso da Fiocruz”, argumenta.

O ex-presidente da Anvisa, Gonzalo Vecina, afirma que a Sputnik é segura, mas as informações sobre a vacina são um tanto fechadas. “É uma vacina de vetor viral e o vetor tem que ser desativado. Ele não pode ter capacidade de se reproduzir. A Sputnik é uma tecnologia mais moderna que a tecnologia da Coronavac e existe um certo mistério na divulgação dos dados por parte dos fundos russos e pelo Instituto Gamaleia”. Nas redes sociais, o presidente do Consórcio do Nordeste e governador do Piauí, Wellington Dias, comemorou a aprovação pela Anvisa do imunizante russo. “Com a aprovação pela Anvisa da vacina Sputnik e agora com a autorização, a aprovação significa que tem segurança, eficácia na imunização, qualidade. Significa que podemos ter a licença de importação e as providências para garantir a entrada no Brasil dessas 37 milhões de doses que compramos pelo Nordeste, junto com a Amazônia”.  Este consórcio é formado pelos Estados da Bahia, Maranhão, Sergipe, Ceará, Pernambuco e Piauí.

Por Luis Ricardo Machado

Rede de Notícias Regional /Brasília

 

Imagem de Willfried Wende por Pixabay 

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