Brasil Brasil cria 120.935 mil novos postos de trabalho com carteira assinada no mês de abril
O Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) mostra que o Brasil continua recuperando vagas de emprego perdidas durante os primeiros meses da pandemia de Covid-19.
Nessa quarta-feira (29) o Ministério da Economia divulgou que 120.935 mil pessoas conseguiram um trabalho com carteira assinada no mês de abril. O resultado mostra um aumento de 0,3% em relação ao total de empregos de março.
O ministro Paulo Guedes comemorou o resultado, já que no mesmo período do ano passado os números eram bem diferentes. “No mês de abril de 2020, quando chegou o primeiro forte impacto da Covid sobre o mercado de trabalho brasileiro, nós perdemos quase 1 milhão de empregos, foram 860 mil empregos perdidos em abril do ano passado”, comenta o ministro.
Ainda de acordo com os dados, se o número de novos postos de trabalho durante os quatro primeiros meses deste ano for somado, o saldo é de mais 957.889 mil pessoas trabalhando com registro na carteira. O destaque ficou com São Paulo, com mais de 78 mil novas contratações. Santa Catarina ficou com quase 33 mil novas vagas e o Rio Grande do Sul abriu mais de 27 mil postos de trabalho.
Enquanto o Ministério da Economia comemora os resultados do Caged, a Câmara dos Deputados vai começar a analisar um projeto de lei que incentiva empresas a contratarem jovens de 16 a 29 anos, sem experiência no mercado de trabalho. A proposta foi aprovada no Senado Federal e prevê a redução de impostos para empresas que aderirem ao programa. De acordo com o texto, como forma de incentivo haverá redução do INSS Patronal de 20% para 1%.
Já a alíquota do FGTS deve reduzir de 8% para 1% no primeiro ano de contratação. O projeto é de autoria do senador Irajá (PSD-TO) e deve ajudar, principalmente, as pessoas que não trabalham ou estudam. É o caso da desempregada Jaqueline Amanda, que há mais de um ano não consegue emprego. “Eu envio alguns currículos e não obtive resposta de nenhum. Fiz algumas entrevistas virtuais, respondendo questionários, mas nenhuma resposta no meu e-mail. Fico esperando ligação e não obtenho nenhuma resposta. Tá bem complicado depois da pandemia e eu acredito que é porque algumas empresas faliram, né”.
O relator do projeto, senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB), deu mais detalhes sobre a proposta. “Esse empregador pode ser o microempreendedor, microempresário, entidades filantrópicas, enfim. Toda e qualquer empresa que se disponha a capacitar esse jovem, que terá de estar matriculado num curso superior ou técnico, ou fazendo o ensino médio”, finaliza.
Por Luis Ricardo Machado
Rede de Notícias Regional /Brasília