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Brasil Banco Central anuncia moeda digital brasileira que poderá valer mais que o Real de papel

Banco Central anuncia moeda digital brasileira que poderá valer mais que o Real de papel

O Banco Central anunciou a criação de uma moeda digital no país. O Real Digital vai se assemelhar ao que já existe no mundo, como as criptomoedas.

De acordo com o Banco Central, o prazo de implantação da nova moeda seria de até três anos.Foram divulgadas diretrizes gerais para a criação da moeda digital. Assim como as cédulas de papel, o Real Digital também será emitido pelo Banco Central. Porém, a cotação da moeda digital brasileira poderá ser diferente do real tradicional. Na prática, a moeda pode valer mais.

O coordenador dos trabalhos sobre a moeda digital do Banco Central, Fábio Araújo, comentou que o Real Digital será um complemento para as transações bancárias já existentes no país. “Ela também serviria como instrumento a mais para o sistema de pagamento, atrair novos clientes e aumentar a inclusão financeira, porque o serviço de pagamentos é a porta de entrada para os sistemas financeiros mais gerais, como os créditos, por exemplo.

Além disso, caso parte do numerário físico, hoje, deixe de ser usado e as pessoas utilizem mais alternativas digitais, você teria uma redução no custo do numerário, que é um custo razoável no orçamento nacional. Com o avanço dessas moedas em diversos países, há a possibilidade de uma integração internacional para facilitar pagamentos em outros países”. Hoje, uma das principais preocupações com as criptomoedas é a segurança, já que o dinheiro pode ser roubado ou desviado por meio de ataques digitais.

Fábio Araújo ressalta que o banco já pensa nesta questão para a moeda nacional. “Os padrões de segurança cibernética para uma moeda digital brasileira tem que ser compatíveis, tem que ser tão seguras quanto as transações feitas no setor bancário. Nós estamos trabalhando nessas definições desses parâmetros, e já temos bastante experiência com o tema, porque o sistema bancário é uma tentação para os ataques cibernéticos”, ressalta.

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, resumiu o que a instituição pensa da nova modalidade. “A gente entende que essa modalidade é uma extensão da moeda física, que ela tem pagamentos online e off-line. Ela vai começar com online e a gente vai agregar tecnologias para fazer off-line. Entendemos, também, que ela não deveria ter remuneração, é uma parte de segurança jurídica e ainda falta avançar. Toda essa parte de privacidade, o dinheiro digital vai ser rastreado e a nossa ideia é de fazer com que todo esse tema de lavagem de dinheiro, de financiamento ao terrorismo seja muito mais difícil, seja minimizado, e a parte cibernética, que é o coração de tudo, nós estamos dedicando bastante tempo”, pondera Roberto Campos.

As criptomoedas não são reguladas no Brasil. A instituição já alertou sobre a possibilidade de golpes relacionados com as moedas digitais. A mais famosa, hoje, no mundo, é a Bitcoin, criada em 2007 como moeda descentralizada, que não sofre intermediações e nem regulação de nenhum governo.

Por Luis Ricardo Machado

Rede de Notícias Regional /Brasília

Imagem de cryptostock por Pixabay 

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